CAMPUS BOM JESUS DO ITABAPOANA

Notícias

Divulgação

Aluna do IFF está entre dez cientistas destacadas no e-book e podcast “Mulher faz Ciência”

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 12/02/2020 17h20, última modificação 12/02/2020 17h32
Publicações trazem perfis de estudantes promissoras e pesquisadoras brasileiras para incentivar meninas e jovens para a carreira científica.
Camille Etiene

Estudante criou teorema durante o primeiro ano do curso técnico integrado em Química.

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi comemorado nessa terça-feira, dia 11 de fevereiro. Marcando a data, o projeto “Minas faz ciência”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), lançou o segundo volume do e-book Mulher faz Ciência, em conjunto com o podcast que recebe o mesmo nome. Os lançamentos reúnem perfis de dez estudantes e pesquisadoras brasileiras, com o objetivo de incentivar meninas e jovens para a carreira científica. Entre as perfiladas está a estudante Camille Etiene, do curso técnico integrado em Química do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana, criadora do “Teorema de Etiene”.

Foi durante uma aula de matemática do professor Leonardo Muniz que a estudante surpreendeu a turma com a constatação que embasou o “Teorema de Etiene”: estudando funções quadráticas, ela percebeu que para encontrar o ponto “P”, simétrico do ponto de interseção da parábola com o eixo y, bastava somar as raízes da função. A experiência chegou ao conhecimento da jornalista Alessandra Ribeiro, autora do e-book, que compartilhou os efeitos inspiradores da descoberta de Camille na publicação. O e-book está disponível para download gratuito na página do projeto.

O podcast dedicado à estudante também traz relatos sobre a descoberta, além de sua rotina como estudante do IFF Bom Jesus, seu relacionamento com a matemática e o que mudou desde o surgimento do “Teorema de Etiene”. “Eu era ruim em matemática e consegui criar um teorema! Eu não gostava de matemática, era a pior matéria pra mim. Com a descoberta, comecei a estudar e me apaixonei. Como estava estudando a matemática para ser melhor, vi que eu conseguia também ser boa em outras matérias. É só estudar e ter motivação”, conta Camille. O podcast também está disponível no site do Minas faz Ciência.