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Pós-graduação

Egressas do CTA ocupam 60% de vagas em mestrado da UFES

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 10/07/2017 13h30, última modificação 11/07/2017 19h44
Elas concorreram com outros 35 candidatos e vão ocupar três das cinco vagas ofertadas pela instituição.
Solciaray Soares e Krystal Soares

A admiração pelos professores da graduação foi um dos grandes incentivos para as em breve mestrandas Bruna Lessa, Krystal Soares e Solciaray Soares, cientistas de alimentos formadas em maio deste ano pelo Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus. Elas superaram 30 candidatos e, ao lado de dois nutricionistas, formarão a próxima turma do programa de mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos (CTA) da Universidade Federal do Espírito Santo.

As três egressas não escondem o orgulho pela conquista, iniciada ainda em abril, com as inscrições. Muito estudo e dedicação acompanharam as candidatas, que na época se dividiam entre a conclusão das disciplinas da graduação, organização de formatura e preparo para o processo seletivo.

A prova, realizada no dia 5 de junho, eliminou 28 candidatos e os sete restantes passaram por uma entrevista que, para elas, evidenciou a importância da trajetória acadêmica construída durante a passagem pelo IFFluminense. “Reparei que valorizam muito o peso acadêmico do que você produziu durante a graduação, como participar das representações de turma, centro acadêmico, ser envolvido com a empresa júnior, participar como membro de conselhos. Essa parte que complementa a formação e dá um diferencial é uma das características dos Institutos Federais. Possibilitar essa interação é uma das missões do Instituto e dá ao profissional esse perfil mais diversificado”, avalia Krystal.

O intercâmbio para Portugal também foi um aspecto relevante para as candidatas. A experiência possibilitada pelos seis meses no Instituto Politécnico de Bragança, parceiro do IFF Campus Bom Jesus que já recebeu 11 alunos do CTA, foi decisiva não só durante a seleção, mas antes dela. “No IPB estagiamos em um laboratório onde acompanhávamos as pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Isso nos deixou com mais vontade de prestar o processo seletivo”, afirma Solciaray. Até Bruna, que não pensava em seguir carreira acadêmica no início da faculdade, rendeu-se aos títulos dos admirados docentes. “Acho que o contato com tantos mestres e doutores me fez querer chegar lá um dia”, confessa.

As aulas começam dia 23 de agosto e elas levam a base construída com muita dedicação, aproveitando todas as oportunidades durante os cinco anos de graduandas. “Vimos (com o processo) que o IFF está acertando a grade (curricular) em termos de qualidade e excelência, que é o que os professores nos passam de forma muito satisfatória. Tudo que a gente precisa, a gente aprende aí”, orgulha-se Solciaray. Para quem sonha seguir o mesmo caminho, Krystal lembra que o comprometimento com metas e objetivos traçados é fundamental. “O aluno tem que se esforçar”, resume.