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Pesquisa com pescadores integrantes do projeto Certific é tema de livro de servidora

por Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 13/12/2016 19h57, última modificação 13/12/2016 19h57
O livro O Pescadô num qué ir pra essa escola, não! vai ser lançado no dia 19 de dezembro, no Auditório Miguel Ramalho, às 19 horas.
Pesquisa com pescadores é tema de livro

O livro pode ser adquirido em formato convencional e digital, em livrarias físicas e on-line.

A pedagoga do Instituto Federal Fluminense e da Secretaria Estadual de Educação (RJ), Suely Lemos, testemunhou o drama de pescadores artesanais e seus familiares por ocasião do impacto da implantação do mega projeto Porto do Açu, em São João da Barra, município do litoral Norte do estado. O assunto transformou-se em tema de sua tese de doutorado. Após a conclusão dos trabalhos, surgiu a oportunidade de lançar a obra com o texto adaptado para o leitor comum. Uma editora dedicada à captação de obras oriundas do meio acadêmico manifestou interesse pela pesquisa e, após a autora discutir condições possíveis para arcar com sua parte dos custos, o  projeto prosperou.

- Fiquei muito feliz com a produção do livro porque é uma oportunidade de deixar uma contribuição de minhas vivências ao longo de 40 anos de atividade profissional na educação. Tem todo um envolvimento, a criação, a construção, ganhos, utopias e muitas coisas especiais. Espero que as pessoas se encantem, ou que ao menos fiquem curiosas - comenta Suely.

O método da observação participativa e as vivências da pesquisadora como educadora em comunidades de pesca "instigaram seu olhar sobre a percepção que esses trabalhadores têm da escola". Como medida mitigadora, a empresa responsável pelo projeto do Porto na ocasião, a LLX, ofereceu aos pescadores a alfabetização e um programa de certificação na área de pesca: Certificação e Reconhecimento de Saberes (Rede-CERTIFIC). A reação da categoria passou então ser o fio condutor de sua pesquisa.  

- O livro revela um desenho de escola, apresentado por esses trabalhadores da pesca artesanal de Atafona, e que melhor se adequa à sua realidade psicossocial; às suas especificidades, bem como ao tipo de trabalho que desenvolvem - conclui a autora.

Comunicação Social do Campus Campos Centro