CAMPUS MACAÉ

Notícias

Evento

IFanzine participa do Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial

por Valdênia Gomes Miranda Lins publicado 24/10/2016 11h21, última modificação 24/10/2016 11h21
Fórum aconteceu entre os dia 21 e 23 de outubro em Goiânia.
zine7.jpg

Fanzines lançados no evento

O projeto IFanzine, por meio do seu coordenador, o programador visual do Campus Macaé, Alberto de Souza (Beralto), dinamizou oficina de fanzine no III Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial (III FNPAS) na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás. O evento, que aconteceu entre os dias 21 e 23 de outubro, foi promovido pela Associação Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS) em parceria com o Grupo de pesquisa Criação e Ciberarte (UFG), contando com o apoio do Programa de Pós Graduação em Arte e Cultura Visual da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e teve como tema “A Arte dos Quadrinhos”.

Nos três dias de sua realização o fórum envolveu a apresentação de comunicações, exposição de quadrinhos, mesas redondas, lançamentos, performance e oficinas.

O projeto IFanzine, além da apresentação do projeto para a comunidade acadêmica, participou da noite de lançamento, com os zines PEIBÊ#5, Traços de Memória#2 e Café Filosófico#2, todas publicações recém-editadas pelo projeto de extensão. Os quadrinhos produzidos pelos estudantes do campus Macaé, Sara Gaspar e Raphael Viana, vinculados ao projeto, também tiveram destaque em uma outra publicação, o Gibiozine, editado pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar - que apresenta temas relativos à Biologia em forma de Histórias em Quadrinhos.

Sara Gaspar, estudante de Eletrônica e bolsista voluntária do projeto que vem publicando suas ilustrações e quadrinhos autorais nas publicações do projeto há cerca de 2 anos, considera o espaço da criatividade e autoria proporcionado pelas publicações denominadas "fanzine" (revistas artesanais), uma grata surpresa para ela e que vem colaborando com sua formação. "Não imaginei que ao entrar numa escola técnica teria oportunidade de expressar meus sentimentos de forma tão livre como o fanzine nos possibilita. Além de aliviar as tensões dentro da sala de aula, explora o olhar crítico e criativo, proporcionando o nosso desenvolvimento não somente como alunos, mas também como seres pensantes", disse ela.

Segundo Beralto, o projeto, que conquistou este ano o Troféu Ângelo Agostini na categoria Fanzine de Quadrinhos, vem alcançando grande visibilidade e reconhecimento pela sua proposta de promover a autoralidade e o uso de quadrinhos e fanzines no espaço do ensino-aprendizado.

"Temos muita interação com educadores, pesquisadores e artistas pelo Brasil afora, pois é característica da cultura do fanzine, enquanto rede social pré-internet a parceria, o intercâmbio e, podemos dizer assim, a fraternidade. Temos publicado nos nossas revistas relatos de educadores que empregam zine e quadrinhos na sala de aula e publicado quadrinhos de autores independentes de diversos estados, além, é claro, das HQs criadas pelos estudantes do IFFluminense, inclusive egressos. Esta articulação extensionista do projeto vem dando grande visibilidade tanto na região como em instituições de ensino com as quais travamos parcerias, seja na troca de publicações, seja na publicação de trabalhos."