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Exchange Program

Programa de intercâmbio será elaborado no IFFluminense

por Comunicação Social da Reitoria publicado 03/06/2016 17h08, última modificação 07/06/2016 16h26
Diretoria de Internacionalização e Inovação está elaborando um programa de intercâmbio para estudantes do Instituto bem como a recepção de alunos estrangeiros.
Programa de intercâmbio será elaborado no IFFluminense

Henrique da Hora explica que o programa de intercâmbio ampliará horizontes dos estudantes do IFFluminense.

 O Exchange Program, como deverá ser chamado o programa de internacionalização do IFFluminense, é um passo importante para o Instituto em seu relacionamento com instituições estrangeiras possibilitando intercâmbio e troca de experiências entre estudantes brasileiros e do exterior. É também uma inovação na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, visto ser uma proposta interna e à parte dos programas governamentais.

 Inicialmente, a ideia é começar recebendo alunos estrangeiros para cursarem disciplinas dos Mestrados e Pós-graduações Lato Sensu. “Quando a gente traz este aluno para a nossa instituição, estamos expandindo o horizonte de vários dos nossos estudantes”, acredita o diretor de Internacionalização e Inovação, Henrique da Hora.

 De acordo com ele, o portfólio do IFFluminense está sendo enviado para diversas instituições e já existe um contato com a Universidade de Turku, na Finlândia, que está avaliando e identificando possíveis disciplinas que poderão ser cursadas pelos estudantes. “Onze alunos já demonstraram interesse em vir para o Brasil e estamos na expectativa de que eles escolham o Instituto. Em julho, está prevista a visita de um representante de Turku para conhecer nossas instalações”, enfatiza.

 Entre os atrativos brasileiros, Henrique destaca, além do câmbio atual favorável, “a nossa atuação com pesquisa aplicada, o Polo de Inovação - que tem um modelo particular e interessante, com financiamento Embrapii e foco em monitoramento e instrumentação ambiental -, além do fato de desenvolvermos conteúdos e disciplinas que não fazem parte da realidade deles”, complementa. Como exemplo, ele cita o projeto da Bolsa de Resíduos Sólidos, “tendo em vista que o debate ambiental domina o cenário mundial”; o Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais; bem como todos os projetos na área de sustentabilidade. “Queremos receber estudantes de instituições do exterior, mas também enviar os nossos para intercâmbio”, acrescenta Henrique.

 A Diretoria de Internacionalização ainda está fazendo um levantamento de todas as parcerias já firmadas pelo Instituto e retomando o contato para novas colaborações. “O próximo passo é contatar as Embaixadas para conhecer os programas de bolsas para brasileiros”, informa.

 Algumas ações já possibilitam vislumbrar oportunidades. Por iniciativa de alunos do Bacharelado em Ciência e Tecnologia de Alimentos do campus Bom Jesus do Itabapoana, há a possibilidade de parceria com a Universidade de Algarve, em Portugal, e o Instituto Politécnico de Bragança. “O nosso trabalho na Diretoria é viabilizar e apoiar iniciativas dos campi e da comunidade, como esta de Bom Jesus”, diz. “Na Universidade de Algarve, por exemplo, são oferecidos alojamento e alimentação, se a instituição de origem tiver a contrapartida de oferta de bolsa estudantil. No IFF, temos a modalidade de Bolsa para Intercambista e estamos estudando a forma de concedê-la”, explica Henrique, fazendo referência à Resolução nº 25 de 26 de fevereiro de 2016 do Conselho Superior.

 O diretor ainda destaca que o Exchange Program não tem a intenção de substituir o Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal, e, sim, ampliar as oportunidades. “Hoje temos 80 alunos no exterior pelo CsF. E é nossa função expandir o horizonte deles, então esse programa de intercâmbio interno é uma ação natural da instituição, uma experiência nova. Para os estudantes, ter o Instituto como uma referência para apoiar, organizar e divulgar as oportunidades é fundamental para o futuro profissional deles, para troca de experiências, para descobrirem um mundo novo”, declara Henrique que já fez intercâmbio para o Canadá. “Sou fruto de uma experiência internacional que expandiu meus horizontes e fico satisfeito por ter sido escolhido para liderar esta ação no Instituto. Fazer intercâmbio é possível e há diversas oportunidades”, complementa.

 Além de Henrique, a equipe da Diretoria é formada pela coordenadora do Escritório de Cooperação Internacional, Maria Inês Ribeiro Albernaz Kury e a servidora administrativa, Geane Braga da Silva.

 

Ferdinanda Maia/Comunicação Social da Reitoria