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Pós-graduação

Estudantes de mestrados do IFF apresentam suas pesquisas no IV Conpg

por Comunicação Social da Reitoria publicado 28/06/2019 14h59, última modificação 28/06/2019 15h09
Ao todo, foram inscritos 726 resumos no evento, sendo 121 da Pós-graduação do IFFluminense.
Estudantes de mestrados do IFF apresentam suas pesquisas no IV Conpg

Isadora Vasconcellos apresenta sua pesquisa sobre gamificação como estratégia pedagógica (Fotos: Tiago Quintes)

 O quarto dia de programação do XI Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (Confict) e do IV Congresso Fluminense de Pós-graduação (Conpg) foi destinado às apresentações oral e de banner das pesquisas desenvolvidas pelos programas de mestrado e doutorado da Uenf, UFF e do IFF.

 O IV Conpg, que reúne as Mostras de Pós-graduação das três instituições organizadoras do evento, contou com a apresentação de 726 trabalhos, sendo 121 do IFFluminense, de estudantes dos mestrados Nacional em Ensino de Física, Educação Profissional e Tecnológica (Profept), Ensino e suas Tecnologias (MPET), Sistemas Aplicados à Engenharia e Gestão (Saeg) e Engenharia Ambiental (PPEA).

 As apresentações orais das pesquisas dos estudantes do MPET mostraram como a utilização da tecnologia, seja por meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) ou da utilização de aplicativos, pode contribuir com a melhoria do processo educacional. A Analista de TI do Campus Campos Centro do IFF, Isadora Vasconcellos, desenvolveu um AVA denominado Agile, que além dos recursos comuns deste tipo de ambiente, como fóruns, chats e inserção de materiais, conta com a utilização de elementos característicos de jogos e recursos específicos como avatares, distribuição de medalhas e pontuação, evolução de nível, ranking individual e por equipes, entre outros.

 A pesquisa, intitulada “Gamificação como estratégia pedagógica: desenvolvimento de experimentação de um Ambiente Virtual de Aprendizagem gamificado”, orientada pela professora Annabell Tamariz, foi aplicada por meio de um curso de extensão online sobre Lógica e Programação, que contou com a participação voluntária de estudantes do Curso Técnico em Informática do Campus Campos Centro. “Consegui transformar o estudo de lógica e programação, considerado complexo, deixando-o mais atrativo e de fácil aprendizado, além de promover o interesse dos alunos para a área de desenvolvimento de software e programação”, destaca Isadora.      

 Os trabalhos do Mestrado Nacional em Ensino de Física buscaram estimular o aprendizado da Física e aproximá-la da realidade do estudante, por meio de experimentos, utilização de atividades dinâmicas e aplicativos. Rafaella Ferreira apresentou a pesquisa “Luz na identificação de elementos químicos: Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) Interdisciplinar para Educação de Jovens e Adultos”, orientada pelo professor Wander Gomes e fruto de sua dissertação, defendida em abril deste ano.

 O trabalho investigou como a espectroscopia é abordada na EJA. “Trabalhamos com o sol como tema central e como identificar sua constituição daqui da terra, já que não podemos ir até ele porque é muito quente. A gente faz o estudo da luz e com o uso dos espectroscópicos, que são os instrumentos, através das raias, que são as linhas espectrais, conseguimos identificar quais os elementos químicos estão presentes em determinada estrela, não apenas no sol”, explica Rafaella, acrescentando que para o ensino do conteúdo didático, foi desenvolvido um produto educacional com atividades diferenciadas, desde vídeos até a utilização de simuladores, aplicativos e experimentos, além de avaliação pelo Google Forms, que foi utilizado tanto para os professores quanto para avaliar a assimilação do conteúdo por parte dos alunos do Colégio Estadual Benta Pereira, em Campos-RJ. “A gente percebeu que houve indícios de aprendizagem significativa, com resultados bastante satisfatórios na aplicação do nosso produto educacional. Além disso, vimos que ele é viável não só para ser aplicado na EJA, como também em outras modalidades, como a regular”, avalia a pesquisadora.

 A diretora de Pós-graduação do IFF, Simone Vasconcelos, ressaltou a participação dos estudantes no Conpg, destacando como diferencial um número maior de trabalhos de alunos do 1.º ano dos mestrados, que não tem a obrigatoriedade de submeter resumos no evento. “Foram trabalhos feitos nas disciplinas e que tiveram maturidade suficiente para que fossem apresentados no congresso”, afirma.

 “O Conpg é também um momento de integração, onde nossos alunos podem vivenciar a realidade das pesquisas realizadas na Uenf e na UFF”, acrescenta Simone, pontuando que essa é a 4.ª Mostra de Pós-graduação do IFF. “Desde o início de 2016 marcamos presença no congresso. Agora então com sete programas de mestrado, ano que vem o evento tende a ser muito maior, e assim sucessivamente, ao passo que novos cursos vão sendo criados”.

 Outras informações e a programação estão disponíveis no site do evento