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Curso de Meio Ambiente promove visitas técnicas

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 17/07/2017 11h00, última modificação 17/07/2017 12h29
Turmas dos técnicos integrado e concomitante conheceram ecossistemas em Minas Gerais e Espírito Santo.
Parque Nacional do Caparaó (MG)

O diretor-geral Carlos Freitas acompanhou o grupo na visita técnica.

O Parque Nacional do Caparaó (MG) e o Manguezal de Anchieta (ES) foram os destinos escolhidos pelos professores dos cursos técnicos integrado e concomitante em Meio Ambiente para ampliação dos conhecimentos teóricos obtidos nas disciplinas da área, por meio do estudo de ecossistemas daquelas regiões.

A primeira viagem foi com as turmas do segundo e terceiro anos integrados, recebidos pela associação de pescadores de Anchieta, que apresentou o trabalho de educação ambiental realizado na comunidade. Um passeio turístico pelo rio Benevente e uma trilha ecológica nas proximidades do mangue mostraram a importância do ecossitema de manguezal para a manutenção e preservação da biodiversidade, além do conhecimento histórico obtido na passagem pelas ruínas do Benevente. O passeio foi encerrado no museu do Padre Anchieta, onde os alunos conheceram um pouco mais da história local e regional, contextualizando a relação histórica com o meio ambiente.

No Parque Nacional do Caparaó, os alunos do primeiro ano do curso técnico integrado e do primeiro e segundo anos do concomitante puderam vivenciar um ecossistema de mata atlântica preservado. Eles conheceram o trabalho de educação ambiental promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e também fizeram uma trilha ecológica, desta vez até o Mirante e a Gruta do Jacu, região rica em vegetação, cavernas e nascentes. Pontos conhecidos do local, como o Vale Verde, Vale Encantado e Cachoeira Bonita fizeram parte do trajeto percorrido pelo grupo, composto também por professores do Campus Bom Jesus.

“Entre diversas abordagens, os alunos puderam perceber o processo de formação do solo, o processo de sucessão ecológica, as relações ecológicas, a educação ambiental, a presença de bioindicadores, como os liquens, além da importância e o impacto da mata ciliar para proteção e conservação da qualidade do solo, da água, da fauna e da flora”, explica o coordenador do curso técnico em Meio Ambiente, Rafael Gardoni. “Eles puderam observar na prática os aspectos legais, ecológicos, sanitários, hidrológicos e geomorfológicos de um ecossistema típico de Mata Atlântica e de Vegetação de Altitude”, completa.

Outro aspecto discutido pelo grupo durante as visitas foram os aspectos referentes à ocupação territorial e os impactos ambientais causados por ela, além dos aspectos econômicos desenvolvidos na área agrícola da região.