CAMPUS CAMPOS CENTRO

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110 anos

Aniversário do ensino profissional e tecnológico é comemorado com bolo e parabéns

por Antonio Barros e Letícia Cunha/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 23/09/2019 15h55, última modificação 24/09/2019 11h25
Estudantes destacam qualidade de ensino e oportunidades oferecidas pela instituição.
110 anos de ensino

Carlos Alberto e servidores na abertura das comemorações: defesa do ensino público e de qualidade (Foto: Raphaella Cordeiro).

As raízes do ensino profissional e tecnológico oferecido pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) iniciavam há 110 anos na Escola de Aprendizes Artífices. Renovou-se como Escola Técnica Federal de Campos (ETFC), depois Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-Campos) até que em 2008, com a criação dos Institutos Federais, passou a ser o Campus Campos Centro do IFF. 

Nesta segunda-feira, 23 de setembro, a primeira atividade da programação reuniu servidores, prestadores de serviço e estudantes para cantar os parabéns e servir um bolo, doado pela Padaria Pontual, que tem entre seus proprietários um ex-aluno da ETFC. Antes de puxar os parabéns, o diretor geral do Campus Campos Centro, Carlos Alberto Henriques, disse aos presentes que "são 110 anos em que a gente vem trabalhando com dedicação, amor e fazendo tudo com muito carinho. Pretendemos continuar fazendo a nossa educação pública, de qualidade e gratuita. Temos lutado muito por isso."

Após a confraternização, realizada no espaço de acesso ao Auditório Miguel Ramalho, houve a inauguração da sala do Centro de Memória, no segundo pavimento do Bloco D. Organizadora da programação, a coordenadora de Cultura do campus, Aline Portilho, enfatiza que "esse é um momento de comemorar e também de reafirmar que é importante lutar pela escola, pra que ela se mantenha com a qualidade que vem exercendo ao longo dos seus 110 anos".

Cotas- A experiência de estudar no IFF é relatada por dois alunos com cursos em andamento: Quellen do Espírito Santo Silva, de 26 anos, licencianda em Teatro e João Vitor Salles, 17 anos, do curso de Mecânica integrado ao ensino médio. Diz Quellen: “Nunca pensei em estudar no IFF, porque para mim o IFF era difícil de entrar, quase impossível. Cota é uma coisa muito importante para que os alunos pobres e de periferia consigam entrar e ter essa experiência. Aqui é diferente de uma escola municipal, estadual. O ensino, os professores são muito bons, então está sendo uma experiência muito boa para mim. A metodologia daqui é muito diferente das outras escolas, com o tempo eu fui aprendendo e me adaptando. O quão importante é o IFF estar fazendo diferença na vida da comunidade de Campos e o quanto é importante ter os projetos de pesquisa e extensão, porque acabam levando o que o IFF é para fora daqui. Eu falo que o IFF é uma mãe ou avó por causa do acolhimento; a direção, o reitor, as coordenações estão sempre tentando ajudar com o que precisamos nos cursos e acho essa conversa e convívio muito bacana."

João Vitor: “O IFF abre muitas oportunidades para as pessoas daqui e, inclusive, quem mora em comunidades da baixada, como eu que moro em Saturnino Braga. Tem os sistemas de cotas que ajudam no ingresso também e as bolsas auxiliam muito quem não tem condições de se manter – coisas que uma escola particular não oferece e pedem ainda mensalidades muito altas. O micródromo fica disponível para nós o dia inteiro, com impressão de graça, algo inimaginável também em outras escolas. Acho muito bom o trabalho de inclusão social que vemos aqui no IFF, pessoas com deficiências, seja qual for, estão convivendo com os outros alunos e isso é muito legal.”

Programação

11h - Inauguração da sala centro de memória

14h - Diálogos 110 anos de Educação Profissional

17h30 - Apresentação de Libras

18h - Sarau (pilotis em frente à cantina)

9h às 21h - Exposição memória e história do IFF (sala Raul Linhares)