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Aprendizado colaborativo

Projeto de estudo de Inglês chega à 3ª edição com ganhos para brasileiros e americanos

por Nicole Azevedo/Comunicação Social do Campus Campos Centro publicado 25/05/2022 11h43, última modificação 26/05/2022 10h33
Colaboradores: Bolsista de Desenvolvimento Acadêmico e Apoio/Projeto Vivência do texto jornalístico na Ascom
Aos discutirem temas sociais e culturais da atualidade, participantes criam laços duradouros.
Internacionalização em Casa

O IFF Campus Campos Centro teve 12 estudantes participando do projeto (Foto: Divulgação)

   No projeto Internacionalização em Casa, tudo é pensado de forma que o Inglês seja estudado em conjunto com o tema “Estrelas a partir das cicatrizes”. A iniciativa também é pautada em temas sociais, como racismo, empoderamento feminino, estereótipos e meio ambiente. A professora Elane Kreile, do IFF Campus Centro, declara que “os discentes participantes do projeto ganharam e amadureceram consciência crítica a respeito de temas extremamente caros à sociedade contemporânea”.

   Os estudantes desenvolvem maiores conhecimentos sociais e acabam formando laços com os colegas de estudo. A professora Elane ainda acrescenta que “assim, o projeto não acaba quando termina”. O impacto intercultural gerado fica para a vida. A proposta é uma parceria entre o IFF e a LaGuardia Community - Instituição de ensino superior de Nova York.

   A colaboração entre o IFF e a LaGuardia aconteceu devido a pesquisa de doutoramento da professora do campus Centro, que manteve contato com a instituição através da iniciativa Collaborative Online International Learning (COIL), nascendo o Internacionalização em Casa. Com o intuito de levar um enriquecimento linguístico e cultural aos alunos, uma parceria foi desenvolvida entre Elane e suas colegas professoras Cristiane Bouzada, do IFF Campus Itaperuna, e Nancy Bandiera, da LaGuardia. Assim, organizaram-se atividades voltadas para a proposta baseada na aprendizagem colaborativa.

   Interação – Recentemente, houve a culminância do projeto com a organização em grupos, com alunos dos campi Centro, Itaperuna e LaGuardia. No trabalho, os estudantes escolheram uma pessoa famosa que passou por sofrimentos e superações, como referência para as discussões. A aluna Izabelle Hagamenon, que entrou no Internacionalização em Casa para aperfeiçoar a fala e a escrita, diz que foi uma experiência positiva. “O desenvolvimento foi muito fluido, todo mundo ouvia a opinião do outro, levava aquilo para si e conseguiu fazer o projeto de uma forma incrível, foi um trabalho em equipe muito bom”, avalia.

   O aluno Vitor Nascimento, que também buscava mais prática no inglês, relata que apesar dos desafios, conseguiu agregar muito conhecimento por meio das práticas nas atividades. “O projeto foi muito importante para mim, eu aprendi muito”, relata. O estudante conta que um dos encontros com a professora Nancy Bandiera, da LaGuardia, foi muito importante para obter mais segurança na língua inglesa, assim conseguir finalizar o trabalho com mais confiança na hora de falar. 

   Já a aluna Raquel Mendes fala da relação intercultural: "Acho que esse é o foco do Internacionalização em casa, nos tornar aptos a passarmos por experiências de troca cultural e podermos lidar bem com as diferenças”. Bhupendra Pariyar, da LaGuardia, acrescenta como cada um pode fazer amigos e ter boas interações, apesar dos desafios. “A comunicação não foi um problema, os alunos estavam ansiosos para aprender e apresentar da melhor maneira possível. No meu grupo, os alunos eram respeitosos e tinham um bom ambiente de trabalho mesmo com a diferença cultural que tínhamos”, explica Bhupendra.

   Descobertas - A professora de inglês do campus Itaperuna, Cristiane Bouzada, menciona que os alunos “Tiveram a oportunidade de ampliar o conhecimento linguístico com a aquisição de vocabulário, fazer uso do idioma em uma situação real de comunicação”, declara Bouzada. A professora Nancy Bandiera, da LaGuardia, informou que já conhecia a cultura brasileira por ter ensinado alunos que imigraram do Brasil. Seus alunos participaram dos encontros e, levando em consideração a aprendizagem colaborativa, estiveram em contato trabalhando com os estudantes brasileiros. Essa relação intercultural conseguiu gerar bons resultados. O estudante Lenin Endara, explica como foi proveitoso: “Estar nesse projeto me ajudou a entender coisas sobre a minha cultura que eu não conhecia. Além disso, minha participação me mostrou coisas novas, como os aspectos culturais dos meus colegas de classe”.