O Instituto Federal Fluminense faz parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e está presente, através de seus campi, em dez municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro. A expansão dos Institutos Federais faz parte de um projeto de mudança da realidade de vida dos brasileiros e tem como desafio oferecer uma formação diversificada e construir uma escola para o trabalhador.
A implantação dos programas Pronatec, Mulheres Mil, Proeja e Certific representam esta mudança. Ao assumi-los, o Instituto vem compartilhando seus espaços educativos, exercitando a escuta e aprimorando o diálogo com a sociedade por meio de seus representantes.
No Instituto, os princípios da inclusão e emancipação do trabalhador norteiam e impulsionam o desenho de suas ações no sentido da busca pela garantia dos direitos dos jovens e dos adultos, homens e mulheres, que desejam traçar itinerários formativos com qualidade e com poder transformador de sua realidade, ocupando os espaços da vida digna e contribuindo para uma sociedade mais justa e cidadã através do desenvolvimento humano, econômico e político do seu território e do país.
Neste sentido, desde 2011 o IFFluminense atua pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec Bolsa-Formação, cujos objetivos são a expansão, a interiorização e a democratização da oferta de cursos de formação inicial e continuada (FIC) e de educação profissional técnica de nível médio, priorizando os públicos em situação de vulnerabilidade social e buscando diminuir as desigualdades de gênero e de oportunidades.
Em 2012, por meio do Pronatec, o IFFluminense expandiu sua atuação para 12 municípios; em 2013, foram 25 municípios; e em 2014, o Instituto abrangeu 24 municípios, ofertando 430 vagas em cursos Técnicos e 4.530 em cursos FIC. Destas, 1.336 vagas são destinadas exclusivamente para mulheres cujos perfis se enquadrem na metodologia Mulheres Mil.
Através dos cursos Pronatec Bolsa-Formação, o IFFluminense promove a qualificação, a requalificação, o aumento da escolaridade e a formação de cidadãos aptos para a inclusão produtiva — inclusive por meio do cooperativismo e associativismo —, resgatando os sonhos de brasileiros tradicionalmente afastados de possibilidades de inclusão ao conhecimento, à tecnologia e à inovação gerados nos Institutos.
Quem pode fazer os cursos do Pronatec?
- Desempregados;
- Povos indígenas;
- Estudantes matriculados no Ensino Médio das escolas públicas, inclusive na Educação de Jovens e Adultos;
- Pessoas que recebem benefícios dos programas federais de transferência de renda ou que estejam cadastradas na CadÚnico;
- Trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores;
- Comunidades quilombolas;
- Adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
- Pessoas com deficiências;
- Praças do Exército e da Aeronáutica com baixa do Serviço Militar ou Atiradores de Tiro de Guerra.
Como posso me inscrever em um curso?
As pessoas que participam dos cursos do Pronatec não fazem inscrição nos cursos. Elas dão diretamente encaminhadas pelas "instituições demandantes", como prefeituras, secretarias de assistência social, Sistema Nacional do Emprego e outras entidades públicas parceiras no programa.