Núcleos de Gênero nos Campi

Saiba mais sobre as ações dos Núcleos de Gênero.
1) Nome do Projeto: Roda de Mulheres em movimento: gênero, sexualidade e empoderamento nas escolas
Coordenador: Maria Carolina Gomes Barbalho
Campus: Cabo Frio
Resumo: A promoção da Igualdade de Gênero é um dos alvos da Agenda 2030 das Nações Unidas, sendo as mulheres o grupo social em maior desvantagem em relação ao desenvolvimento humano no mundo. A Educação com perspectiva em gênero é tida como uma das armas importantes no combate pelo avanço dos Direitos Humanos. A proposta em questão se baseia na experiência de alunas e servidoras mulheres, feministas, de vivências, observações e principalmente incômodos a partir das inflexões das lógicas patriarcais no dia a dia escolar, no seu cotidiano. É o desdobrar de um projeto já em andamento: A Roda de Mulheres do IFF campus Cabo Frio. O objetivo da Roda é levar o questionamento sobre a estrutura patriarcal das relações de gênero. Já este projeto, a Roda de Mulheres (em movimento), será a extensão da Roda de Mulheres do IFF: uma ferramenta de entrada e problematização junto às escolas e às e aos jovens sobre temáticas ligadas à gênero e sexualidade e a outros temas que possam favorecer a lógicas emancipatórias. Nossa ação visará assim propiciar um espaço de acolhimento, reflexão e empoderamento entre estudantes adolescentes, prioritariamente do gênero feminino, sobre questões de gênero e sexualidade. Pretende-se, ainda, ao trabalhar temáticas ligadas à condição e à emancipação da mulher, aprender mais sobre o que é ser mulher com cada mulher; valorizar as perspectivas singulares ao mesmo tempo em que compõe com o grupo e pelo grupo estratégias de resistência. Entende-se que o projeto, ao debater questões de gênero e sexualidade sob a ótica dos direitos humanos, possa contribuir para a promoção da igualdade de gênero e para o respeito à diversidade sexual, étnico-racial, etária, etc, na região. 

 

2) Nome do Projeto: Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual –IFFluminense Campus Campos Guarus 
Coordenador: Bruno Ribeiro dos Santos
Campus: Campos Guarus
Resumo: O Brasil tem conquistado importantes avanços no amadurecimento de sua recente democracia. Diante desses avanços alguns grupos sociais, ainda marginalizados e excluídos dos debates, vêm ocupando os espaços que antes eram somente acessados por cidadãos que possuíssem algum “padrão dominante” dentro de uma sociedade ainda patriarcal, machista, misógina e LGBTfóbica. É acompanhando a ampliação do exercício da cidadania e de seus direitos que cidadãos LGBTs, demais minorias sexuais e mulheres ascendem ao debate para propor políticas públicas voltadas às suas necessidades básicas, enquanto Pessoas Humanas, de forma a garantirem uma vida com dignidade, respeito e proteção do Estado Democrático. Sendo assim, alinhado à Constituição Federal de 1988, bem como às normas internacionais de Direitos Humanos vigentes, este projeto propõe fomentar um importante debate, a nível local, por meio de discussões, encontros, palestras, cursos, mesas de conversas, pesquisas e cine debates sobre questões trazidas pelos Movimentos LGBT e Feminista. Considerando, ainda, as estatísticas que informam os números da violência contra mulheres e pessoas LGBTs, este projeto é apresentado para promover, de modo a combater a intolerância contras esses grupos sociais junto à comunidade interna e externa do Instituto Federal Fluminense Campus Campos Guarus, intervenções que tratam de temas como: Sexualidade e suas diversidades, assexualidade e suas diversidades, Identidade e Expressão de Gênero, Feminismo, direitos humanos, violência contra pessoas LGBTs, violência de gênero, misoginia, DSTs. 

 

3) Nome do Projeto: Núcleo de práticas e discussões em T.O, Gênero e Diversidade do IFF Cambuci 
Coordenador: Manuela Batista Nogueira 
Campus: Cambuci
Resumo: O Projeto de extensão Núcleo de práticas e discussões em TO, Gênero e Diversidade do IFF Cambuci surge com o intuito de garantir o direito de acesso, informação, debate e ações afirmativas para nossos alunos e para a comunidade de Cambuci sobre temas emergentes na atualidade, tais como, identidade, preconceito e violência de gênero e sexual. É preciso garantir aos nossos educandos uma escola aberta e democrática que valorizes as diferenças, promovendo a igualdade de direitos entre todos. O Núcleo pretende dar voz as minorias, abrir os horizontes sobre questões ainda temerosas para muitos, possibilitando o debate, a reflexão e práticas concretas na busca pela igualdade. O projeto acredita na força do Teatro do Oprimido, enquanto metodologia, prática, política e artística na promoção da mudança de paradigmas. Os Jogos Teatrais, Teatro-Fórum e Arco-Íris do Desejo funcionam como ferramentas éticas e estéticas para movimentar cabeças e corpos na luta contra toda e qualquer violência moral ou física relacionadas a gênero ou sexualidade. Como resultado, espera-se que o projeto seja um lócus de compartilhamento e difusão de ações políticas e sociais a favor da igualdade dos direitos humanos entre escola e comunidade..  

 

4) Nome do Projeto: CineClube: Sessão Diversidade 
Coordenador: Fernanda Pacheco da Silva Huguenin  
Campus: Itaperuna
Resumo: O projeto CineClube Sessão Diversidade pretende, através da linguagem cinematográfica, sensibilizar o público participante quanto á desconstrução da ideias hegemônicas sobre gênero e sexualidade, a chamada heternormatividade. A utilização de filmes e documentários em experiências pedagógicas aponta para formação de espaços e mecanismos dialógicos de reflexão, conscientização e critica. As sessões mensais de projeção/debate objetivam proporcionar uma conversa aberta sobre temas como homossexualidade, transexualidade, travestismo e transfobia: além de questões como violência doméstica e obstétrica, estupro e aborto. O Cineclube-sessã Diversidades se insere nas Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos quanto à necessidade de se implementar processos educacionais que promovam à cidadania, o conhecimento dos direitos fundamentais, o reconhecimento e a valorização da diversidade étnica e cultural de identidade de gênero, de orientação sexual. Religiosa, dent re outras, enquanto formas de combate ao preconceito e à discriminação. A cidade de Itaperuna possui um único cinema, cujos títulos exibidos dizem respeito aos filmes produzidos pela industria cultural que, em muitos casos, naturalizam desigualdade e tornam verídicos processo de dominação. No âmbito deste projeto, a linguagem cinematográfica a ser selecionada privilegiará estéticas realistas que, através da verossimilhança, são capazes de provocar o choque do real, isto é, um momento de intensificação catártica, onde uma situação extrema, seja da violência, terror, pobreza ou paixão, é aguçada de forma tão verossímil que o leitor/espectador é tomado pela ficcionalidade e suspende seu julgamento. As sessões do CineClube contribuirão, ainda, com constituição do Núcleo de Gênero (Nugen) como um espaço institucional capaz de produzir conhecimento de formação, estabelecer parcerias com setores públicos e privados, além da sociedade civil organizada. A expectativa é construir e fomentar a composição de uma rede heterogênea de indivíduos, instituições e movimentos sociais comprometidos com a promoção da igualdade de gênero e com respeito à diversidade sexual.  

  

5) Nome do Projeto: Núcleo Gênero, Diversidade e Sexualidades 
Coordenador: Ivanisy da Silva Amaral Capdeville 
Campus: Campos Centro
Resumo: A escola é o espaço privilegiado para reflexão, produção e trocas de saberes. Constata-se, porém, que este também é um espaço que historicamente cria e reproduz diferenças e desigualdades. A proposta no NUGEDIS é manter as atividades iniciadas em 2015 com objetivo de promover estudos, pesquisas, capacitações e debates interdisciplinares sobre gênero, diversidade e sexualidades com vistas a promoção da igualdade, garantia de direitos e combate a discriminação, ao bullying e a violência de gênero. 
6) Nome do Projeto: (Trans)gênero e (Pós)identidade: por uma educação inclusiva
Coordenador: Olívia de Melo Fonseca 
Campus: Macaé
Resumo: Este projeto propõe percorrer os significados atribuídos ao não tão distante (trans)gênero. Por diferentes linhas de pensamento, tendo como objetivo não fixar sentidos. Embasando-se nisso, buscar-se-á repensar a questão pertinente a partir de uma perspectiva hibrida para as (pós)identidades cultural/social, de gênero e sexual na contemporaneidade. Isso será possível através da analise de discursos que performam no plural e que, por isso, não são entendidos como sinônimo de consenso, mas de estranhamentos (FREUD,2010). Esse espaço aberto para problematização da diversidade terá como pretensão promover a leitura e o debate de texto variados, além da produção e da divulgação de eventos que tragam à baila o empoderamento (trans)gênero. Além de eixos citados direta e indiretamente, ao se propor um debate que interligue o conhecimento interdisciplinarmente, este projeto se orientará pelos parâmetros curriculares nacionais (200, p .19), os quais afirmam que: “Relacionar os discursos com contextos sócio-históricos, ideologias, simulacros e pensar os discursos em sia intertextualidade podem revelar a diversidade do pensamento humano”. 
7) Nome do Projeto: “Precisamos falar sobre isso!” Sobre a necessidade de discutir gênero e diversidade na formação do corpo social e escolar como ferramenta de construção da cidadania – Núcleo de Gênero (NUGEN) do Campus Avançado IFF- Maricá.
Coordenador: Isabelle Vianna Bustillos Villafan 
Campus: Maricá
Resumo: A tematização das relações de gênero e diversidade na formação social apresenta-se pelo menos desde a matade só século XX, como condição indispensável à compreensão e construção do que denominamos de cidadania, cujos termos se fundamentam: na igualdade de direitos perante a lei, sem discriminação de cor, credo ou gênero: no domínio sobre o próprio corpo e a vida: no direito à educação, à liberdade de expressão, saúde, habilitação, lazer: enfim, no direito a uma vida digna de ser vivida. Embora tenhamos avançado, nos últimos anos, na discussão a respeito a luta pela igualdade de direitos e respeito à diversidade, o predomínio de atitudes e convenções discriminatórias continua sendo uma realidade presente no Brasil e no mundo. As discriminações de gênero e identidade étnico-racial e sexual, bem como a violência decorrente das mesmas são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social. Sendo a escola um dos principais campos disciplinares no qual essa vida social se desenvolve e se consolida, e tomando por pressuposto e finalidade da educação criar as condições objetivas e subjetivas para uma formação cidadã e emancipatória, é mais que urgente que esse espaço seja provocado e atravessado por ações que promovam a discussão e a reflexão crítica, individual e coletiva, acerca desses temas. O núcleo de gênero do campus Avançado IFF-Maricá tem por objetivo cumprir esse propósito, qual seja, o de fomentar mediante o uso de metodologia qualitativas e quantitativas (pesquisas bibliográfica, descritiva e documental, pesquisa experimental e exploratória: mesas redondas, seminários, todas de conversa e intervenções artísticas: coleta e comparação de dados estatísticos sobre a temática em questão), um espaço democrático de discussão dos temas acima referidos com vistas a ampliar a compreensão e a importância das questões de gênero e diversidade na escola e na sociedade, e desse modo promover uma transformação das mentalidades e práticas e fortalecer as ações de combate ao preconceito e discriminação.
8) Nome do Projeto: Núcleo de Gênero e Visibilidade
Coordenador: Anelise Tietz
Campus: Quissamã
Resumo: Partindo do pressuposto que o ambiente escolar se caracteriza como um espaço múltiplo, diverso e plural que comporta diversas identidades, o Núcleo de Gênero surge para favorecer estudos sobre gênero e sexualidade. Desse modo, o Núcleo de Gênero propõe ser um espaço de discussão e de visibilidade de grupos que historicamente tiveram seus direitos e sua identidade ignoradas, e objetiva favorecer a consolidação de um ambiente igualitário. Atualmente, o Núcleo de Gênero funciona em articulação com NEABI e o Centro de Memória, pois entende-se que os três programas atuam no sentido da diversidade e da pluralidade de identidade. O núcleo funciona no espaço do Centro de Memória, espaço organizado de modo permitir palestras, exibição de filmes, debates e atividades de pesquisa. Atualmente conta com dois bolsistas e um grupo de sete voluntários. São realizados encontros semanais onde são identificadas as demandas e são elaboradas estratégias e ações. Para 2017, o Núcleo pretende dar continuidade ao atual trabalho, mas visa ampliar suas ações de modo a atingir um número maior de pessoas, bem como tentar auxiliar na mudança como as questões de gênero e sexualidade são vistas dentro da comunidade escolar. É desejoso também atuar no fortalecimento de parcerias para potencializar as ações em diálogo com a comunidade externa, para que desse modo o núcleo tenha visibilidade não apenas dentro da comunidade interna no campus, mas também dentro no município Quissamã.
9) Nome do Projeto: Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual – campus Santo Antônio de Pádua
Coordenador: Aline dos Santos Portilho
Campus: Santo Antônio de Pádua
Resumo: O Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual do campus Santo Antônio de Pádua tem realizado importante trabalho de empoderamento junto às mulheres do território por meio da educação. Sejam alunas do instituto ou não, diversas mulheres têm participado das atividades propostas pelo Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual, como debates e cursos de extensão e os relatos das participantes apontam invariavelmente para a importância destas ações na promoção da cidadania, da valorização da mulher e na percepção de suas potencialidades. Apontamos a necessidade de intensificar o trabalho até aqui realizado, destacando o envolvimento de mulheres transgêneras do território. Esta população sofre acentuadamente com violências cotidianas que vão desde agressões físicas, psicológicas até simbólicas, como a invisibilização e o escárnio, ainda socialmente tolerados em uma sociedade marcadamente machista e homofóbica. Acreditamos que o combate a este tipo de violência passa pela educação para a tolerância, produzindo o respeito pela existência do Outro, pilar básico de uma sociedade realmente democrática. As ações desenhadas para o período de 2017-2018 terão como objetivo geral a promoção da educação para direitos humanos, focado na promoção da tolerância e da valorização da diversidade no ambiente escolar, bem como o estímulo às atividades econômicas de mulheres do território. Serão realizados encontros com estudantes, ações em escolas da região para promoção da tolerância e da valorização da diversidade no ambiente escolar e uma Feira de Artesãs. Com esta ação, espera-se transformar positivamente o território de Santo Antônio de Pádua ao torná-lo um ambiente mais plural e seguro para as minorias. Ao mesmo tempo, a promoção da geração de renda entre as mulheres do território beneficia a toda a sociedade, ao melhorar as condições de vida de parte considerável da população.
10) Nome do Projeto: Identidade, diversidade e gênero: da consciência ao empoderamento
Coordenador: Nina Maria de Souza Barreto
Campus: São João da Barra
Resumo: Nas últimas décadas, a questão de gênero e seus desdobramentos vem ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional. No entanto, diversos grupos dentro da sociedade brasileira ainda não são reconhecidos e, menos ainda, respeitados em sua plenitude. A mulher, de forma genérica, assim como a população LGBT compõem esses grupos que ainda são vítimas de discriminação, perseguição e de diversos tipos de violência, sofrendo manifestações de intolerância em todos os âmbitos sociais. Desta forma, o projeto “Identidade, diversidade e gênero: da consciência ao empoderamento” , de caráter extensionista, surge como uma alternativa capaz de trazer essa temática para o Núcleo de Gênero do Campus Avançado São João da Barra e para a comunidade do município, promovendo ações que visem à cidadania e o combate a qualquer tipo de violência à mulher e à comunidade LGBT. O objetivo do presente projeto é promover a tomada de consciência e o empoderamento da comunidade sanjoanense no que diz respeito à realidade atual vivenciada pela mulher e pela comunidade LGBT e implementar ações que garantam a cidadania e os direitos humanos desses grupos. Para garantir sua viabilidade, o projeto será divido em dois eixos: o primeiro se debruçará sobre tipos de questões ligadas aos diferentes violência sofridos pela mulher em escala nacional e regional e ao combate ao machismo, enquanto o segundo tratará das questões relacionadas à comunidade LGBT, suas demandas e as formas de se combater qualquer tipo de opressão sofrida pelos seus segmentos. Com sua implementação, espera-se obter uma maior conscientização no tocante às questões de gênero, por parte dos atores do processo educativo e toda a comunidade externa, especialmente alunos das escolas da rede pública e particular do município e combater qualquer tipo de intolerância, discriminação e violência.