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Câmpus celebra Dia da Consciência Negra
Dia 20 de novembro é celebrado, no Brasil, o Dia Nacional da Consciência Negra. Nesta sexta-feira, 18 de novembro, o câmpus Bom Jesus fez sua homenagem com a apresentação de capoeira, no hall do Bloco de Ensino Dr. Ildefonso Bastos Borges.
A apresentação, organizada pelos professores Fernanda Rabelo, de História, e Cidllan Faial, de Educação Física, teve a participação dos alunos do câmpus e servidores. A batida do pandeiro e o som do berimbau animaram o horário de almoço e o hall se transformou em uma enorme roda de capoeira.
Os professores aproveitaram o número expressivo de presentes para explicar a história e detalhes da capoeira e do Dia Nacional da Consciência Negra, como conta a professora Fernanda Rabelo.
“Pensamos em uma forma de comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra, de conscientização da cultura afro-brasileira, que muitas vezes é renegada. A capoeira foi um movimento de resistência de escravos no Brasil por muito tempo. A palavra, em sua origem, significa “mato que cresce”, visto que os escravos se dirigiam a esse tipo de região para poder treinar a capoeira. É uma luta tipicamente brasileira que utiliza música e instrumentos oriundos da África, principalmente da Angola. Durante muito tempo os capoeiristas eram escravos que lutavam para se defender. No Brasil, a capoeira chegou a ser proibida e, somente após 1930, foi devidamente reconhecida como parte da cultura brasileira”, disse Fernanda.
O professor Cidllan Faial fez questão de ressaltar que a capoeira não é apenas uma luta.
“É com este tipo de iniciativa que conseguimos agregar projetos capazes de formar novos cidadãos. A capoeira nos ensina justamente os valores humanos, de dignidade, para as comunidades mais humildes. Aqui no câmpus Bom Jesus não formamos apenas técnicos”, salientou Cidllan.
Veja mais fotos em www.flickr.com/iffbomjesus.