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Professores participam de debate no ISE-Faetec
Os professores Luiz Antônio Vieira e Luiz Carlos Berçot participaram, na última semana, de debate no auditório do Instituto Superior de Educação (ISE), unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) de Bom Jesus do Itabapoana. O encontro discutiu a propagação dos chamados mitos verdes, que são teorias nem sempre corretas sobre preservação e aquecimento global, e as diretrizes para a sustentabilidade ambiental.
O debate faz parte do projeto de extensão “Quer saber o Quê? Pesquisando, Conhecendo e Debatendo na Biblioteca”, coordenado pela bibliotecária Lilia William Gonçalves e pela servidora Mirian Valadão. O projeto ainda conta com os bolsistas Bruno Monteiro Duarte, Gabriela Passalini Silva e Leonardo Veiga. Todo mês há um encontro para discutir temas atuais com a comunidade local. A discussão sobre os mitos verdes foi a primeira realizada fora do câmpus Bom Jesus do Itabapoana.
A ideia de realizar o debate surgiu a partir da análise da matéria de capa exibida pela Revista Galileu, em sua edição de março de 2011. Na reportagem, é questionada a eficiência dos mitos verdes disseminados pelo mundo. São nove mitos examinados pela revista. O professor Luiz Antônio Vieira explicou que o encontro na Faetec serviu para aproximar a comunidade local destes temas e ampliar a discussão para outras questões cotidianas no Brasil.
“Temos que discutir a questão ambiental. Os discursos da Eco-92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente) para buscar a sustentabilidade não tratam somente da questão do panda chinês, do mico-leão-dourado ou da baleia jubarte. Eles são muito mais complexos, passam por problemas de moradia, de saneamento básico, escola, transporte e hospitais. Estamos falando em qualidade de vida”, disse o professor Luiz Antônio.
Duas turmas de alunos do curso noturno da Faetec participaram do debate. O professor Luiz Antônio Vieira acredita que, após o encontro, o tema continuará movendo os alunos e a comunidade. Desta forma, a população estaria mais preparada para contribuir com novas ações ambientais ou contestá-las.
“Nós sacudimos os alunos presentes, chamamos a atenção e preenchemos a vontade de informação e discussão que havia ali. Ficamos mais de duas horas e meia debatendo sobre estes assuntos tão cotidianos que, muitas vezes, acabam minguados”, concluiu o professor Luiz Antônio.