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Projeto é premiado na III Mostra de Extensão
O trabalho “Reciclagem de Resíduos de Óleo Vegetal: Estimulando a Cidadania e a Preservação Ambiental” recebeu, na tarde desta quinta-feira, 20 de outubro, a premiação de melhor apresentação de banner do IF Fluminense durante o encerramento oficial da III Mostra de Extensão IFF-UENF-UFF, no auditório do Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), em Campos dos Goytacazes.
O Pró-Reitor de Extensão do IFF, professor Eugênio Ferreira Naegele da Silva, foi o responsável por entregar o certificado e um pen drive aos integrantes do projeto. Foram 86 trabalhos apresentados pelo IFF em forma de banner, onze do câmpus Bom Jesus do Itabapoana.
O projeto é coordenado pela professora Juliana Gonçalves Vidigal, e contou com a participação de três bolsistas do Curso Técnico em Agroindústria: Carlos Ignácio Vianna Bagueira Leal, Maurício de Souza Silva e Laura Ignácio Silveira. A proposta apresentada pelo trabalho é a de promover a utilização de resíduos de óleo comestível doméstico e de restaurantes através da confecção de sabão artesanal. Desta forma, o óleo é reaproveitado, e o sabão poderá ser utilizado e comercializado. Além disso, ainda há a relevância ambiental, uma vez que o óleo deixará de poluir os mananciais hídricos onde seriam lançados.
A professora Juliana Vidigal explica que, além do apelo econômico, social e ambiental, o projeto auxilia na formação dos bolsistas.
“A primeira etapa do trabalho é treinar os alunos para que busquem formulações de sabão. Eles estudaram as técnicas, escolheram a melhor formulação e avaliaram os consumidores de sabão. A segunda etapa é capacitar 15 famílias com essas técnicas, para que elas possam, com isso, ter uma fonte de renda. Temos esse desafio de resgatar essas famílias em um primeiro momento sempre considerando a questão ambiental. Aproveitaremos o óleo, que é poluente, e que, na maioria das vezes, é descartado pelos ralos de cozinha, prejudicando o sistema de tratamento”, disse a professora.
O bolsista Carlos Ignácio Leal lembrou que o projeto produz resultados muito positivos, apesar de ser recente.
“É um projeto que começou em março de 2011 e já está alcançando a área fora do entorno do câmpus. Só com o nosso experimento para encontrar as formulações, conseguimos que não fossem poluídos 100 milhões de litros de água. Temos a perspectiva de alcançar números bem maiores. Apesar de o município ser pequeno, não possui rede de esgoto. Trabalharemos para alcançar números ambiciosos dentro de Bom Jesus e, quem sabe, na região do vale do Rio Itabapoana”, concluiu Carlos.