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Saídas para a crise do petróleo
Ciclo de discussões aborda novos horizontes de desenvolvimento
Da esquerda para a direita: Túlio Baita, Ronaldo Paranhos, Adriana Crespo, Manuel Molina e Rodrigo Fernandes.
Visando pontuar soluções rápidas, criativas e inovadoras para as dificuldades trazidas pelo novo cenário econômico de queda na arrecadação de royalties provenientes da atividade petrolífera, que atinge fortemente as economias dos municípios da região Norte-fluminense, foi realizado o Ciclo de Seminários intitulado “Pós-Petróleo/Novos Horizontes de Desenvolvimento”.
O Evento teve como tema “Fomento à Inovação: como avaliar quanto dinheiro vale sua ideia e como conseguir recursos para desenvolvê-la” e aconteceu no dia 07 de abril, no plenário da Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes. É fruto da parceria entre intituições de ensino, entidades de classe, sociedade civil organizada, instituições financeiras, além de entes públicos das esferas federal e municipal. “A Inovação tem tudo a ver com o que temos discutido aqui na câmara, pois vemos que o mundo tem mudado muito rápido”, declarou o vereador Dr. Edson Batista, presidente da Câmara, durante a abertura.
O seminário foi presidido pela gerente da Incubadora de Desenvolvimento Regional, Tec-Campos, Adriana Crespo, e contou com palestra do professor da Uenf e Presidente Tec-Campos, Ronaldo Paranhos; do também professor da Uenf, Manuel Antonio Molina; e do consultor do curso de Administração do IseCensa, Túlio Baita Reis.
Assuntos como inovação empresarial, empreendedorismo, suporte a novas empresas, criatividade nos negócios, eficiência na produção, e fonte de recursos de fomento à pesquisa deram a tônica das discussões do Seminário. Esses temas foram colocados sob a ótica da economia e do melhor aproveitamento dos recursos financeiros e de pessoal, em tempos de crise.
O diretor de gestão de projetos do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes (PICG) e professor do IFFluminense, Rodrigo Fernandes Martins, também participou do Evento. Em sua palestra ressaltou as oportunidades oferecidas pelo PICG para o financiamento de pesquisas para empresas dos mais diversos setores da economia. “Podem ser financiados pelo polo recursos para pagamento de pessoal, serviços de terceiros, material de consumo, diárias, despesas administrativas, entre outros”, diz.
Rodrigo também destacou a importância de a pesquisa acadêmica articular-se com o setor industrial, a fim de buscar soluções para os problemas enfrentados nas linhas de produção, e o valor do trabalho conjunto das esferas municipal, estadual e federal, tendo por objetivo promover desenvolvimento eficiente das empresas do país. “Queremos deixar o diálogo aberto ao poder público municipal para conhecerem o Polo mais de perto e dar suas contribuições para o desenvolvimento da inovação”, finaliza.
Comunicação Social da Reitoria