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Encontro discute estratégias para o futuro da educação latino-americana
O presidente do Conif, Marcelo Bender, com o vice-presidente Jerônimo Rodrigues, o ministro Mendonça Filho e Jefferson Manhães.
O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado; o vice-presidente, Jerônimo Rodrigues da Silva; e o representante da Câmara de Relações Internacionais do Conif, Jefferson Manhães, participaram da construção de estratégias e programas para a implementação do objetivo número quatro da Agenda 2030: “garantir uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem permanente”.
O evento, organizado pelo governo argentino e pela Unesco, ocorreu nos dias 24 e 25 de janeiro, em Buenos Aires, com a participação de ministros da Educação, gestores e especialistas dos países envolvidos. A Agenda 2030 é um desdobramento do Fórum Mundial sobre a Educação, realizado em novembro de 2015.
Algumas submetas do objetivo quatro têm relação com a educação profissional e tecnológica. Uma delas prevê a ampliação das bolsas de estudo no ensino superior, incluindo formação profissional, para países em desenvolvimento e deverá ser alcançada até 2020. A expectativa é de que as outras três sejam atingidas até 2030. São elas: assegurar a igualdade de acesso à educação técnica e superior de qualidade; aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais para docência e empreendedorismo, além de eliminar as disparidades de gênero e garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis (pessoas com deficiência, indígenas, crianças em situação de vulnerabilidade etc.).
De acordo com o Reitor do IFF e representante da Câmara de Relações Internacionais do Conif, Jefferson Manhães, os vários países apresentaram experiências dentro da agenda da educação 2030, mostrando a diversidade da América Latina e Caribe, com seus desafios próprios, mas também com possibilidades de ações conjuntas. "Ao final do encontro, foi aprovada uma minuta, que é uma declaração da educação dos países latino-americanos e do Caribe, a partir da perspectiva dessa agenda 2030, com que os países se comprometeram, em ações conjuntas, tanto do ponto de vista da cooperação quanto o de criar indicadores para monitorar os desempenhos. Além disto, a Unesco, junto a esses países, reavive os compromissos para que possamos ter um desenvolvimento da educação de qualidade, para todos e ao longo da vida", contou Jefferson.
Novo ciclo – De 2000 a 2015, a América Latina e o Caribe viveram um importante progresso educacional. Melhoraram as taxas de alfabetização, aumentaram o acesso à educação e os índices de conclusão da educação básica e do ensino médio, alcançaram um melhor resultado de aprendizagem e expandiram a educação superior, entretanto ainda existem preocupações. “A América Latina e o Caribe enfrentam o desafio de comprovar a capacidade intelectual que possuem, por isso precisamos de políticas estratégicas assertivas. É muito importante que a Rede Federal participe desse processo”, observa o presidente do Conif, Marcelo Bender.
Unevoc – No Brasil, desde dezembro de 2016, o Conif passou a representar o Centro Internacional para a Educação Profissional e Tecnológica (Unevoc) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Com isso, o Conif integra uma rede mundial que participa ativamente da construção de uma agenda positiva para a América Latina e o Caribe.
Comunicação Social da Reitoria com informações do Conif