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Iniciação Científica
Programação do VIII Confict segue nesta quarta
Evento é realizado no centro de convenções da Uenf.
Durante a manhã, a II Sessão de Banners do Congresso foi realizada, seguida da palestra “Pesquisas Ecológicas como Instrumento de Desenvolvimento Socioambiental”, ministrada pelo professor Francisco de Assis Esteves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A III Sessão de banners iniciou às 14h e os trabalhos apresentados contemplam os mais diversos campos do conhecimento científico, tais como a matemática, os estudos de engenharia, a pedagogia, as ciências biológicas, entre outros assuntos.
As alunas Kamila Rocha e Lana Peixoto, do curso de Engenharia Ambiental do campus Campos Guarus, apresentaram uma pesquisa que buscou levantar as causas do expressivo número (33%) da evasão escolar por parte dos estudantes dos Cursos Técnicos Integrados de seu campus. Foram orientadas pelo professor Jhonathan Velasco. Durante a pesquisa, entraram em contato com alunos evadidos para aplicarem um questionário. “Chegamos à conclusão que os alunos do Integrado maiores de 18 anos, que é a faixa-etária mais presente nos índices de evasão, não conseguem conciliar o curso com a vida pessoal (esposa/marido e filhos) e com a vida profissional. A solução seria que eles estivessem matriculados em cursos subsequentes, o que aumentaria a possibilidade de conciliação”, explica Kamila.
Já a aluna Ranna Ambrósio, da Licenciatura em Matemática do campus Campos Centro, desenvolveu um trabalho que verificou a importância do Laboratório de Matemática para o Ensino da disciplina no ensino médio. Juntamente a suas orientadoras, Lívia Abreu e Poliana Figueredo, professoras do campus Centro, fez uma revisão bibliográfica sobre o assunto e levantou informações sobre Laboratório de seu campus (Leamat) e, com os professores do ensino médio, fez um questionário a respeito de como o espaço poderia ajudá-los nas aulas. “Vimos que as ferramentas presentes no laboratório são muito importantes para o professor colocar sua aula em sintonia com o dinamismo e a criatividade do mundo atual e para dar autonomia a seus alunos”, destaca.
Os trabalhos são avaliados por uma comissão composta de professores das três instituições envolvidas. Segundo Rodrigo de Oliveira, professor da Uenf e um dos avaliadores, o principal fator levado em consideração é o conhecimento que o aluno tem sobre o próprio trabalho. “Procuramos verificar se o estudante está inserido de fato em sua pesquisa, interagindo com o tema”. Ele avalia positivamente os trabalhos que tem visto. “Há pesquisas de vários tipos, umas mais básicas, que têm potencial de aprofundamento futuro e outras com enfoques bastante avançados, prontas, e já capazes de gerar produto concreto”, finaliza.
Comunicação Social da Reitoria