Lodo de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e Compostagem Orgânica em Cultivo de Mudas Nativas: Estudo na Região dos Lagos - RJ - Brasil

Políticas governamentais e federais dão suporte ao estabelecimento do saneamento básico e
propiciam o aumento do volume total do lodo, entretanto não contemplam uma destinação
sustentável ao rejeito. Para resolver a questão do lodo, estudos são realizados para assegurar um
emprego adequado do resíduo, com retorno ao ciclo produtivo com a finalidade de minimizar os
impactos ambientais. No contexto de construção de um país sustentável, a reintegração do resíduo
promove a longevidade do aterro municipal, com a contribuição para produção de energia,
combustível e a recuperação de áreas degradadas. Ao passar por vários processos, o lodo de esgoto
passa a ser chamado de biossólido, nome comum em outros países e motiva estudos para aplicação
na agricultura como condicionador e fertilizante do solo. Têm-se como hipótese da pesquisa
responder sobre a viabilidade do uso de compostos orgânicos, em conjunto com o lodo na formação
de substrato para produção de mudas nativas da mata atlântica, com experimentos de produção da
mistura, germinação de sementes, crescimento inicial e avaliação comparativa com substrato
convencional. A estratégia utilizada na pesquisa baseia-se em uma pesquisa exploratória descritiva
com revisão bibliográfica e execução de experimento comparativo. Os resultados sinalizam que a
utilização do lodo é praticável, com experiências válidas em todo o Brasil, além do experimento
salientar que seu uso na composição do substrato acarreta aumento na taxa de germinação, quando
comparados com substratos convencionais.
Palavras-chave: Adubo Orgânico. Biossólidos. Sustentabilidade.