Laci Gonçalves Viana
Laci já era servidora do Instituto Federal Fluminense quando teve início o Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental. Estando próxima a data de sua aposentadoria, resolveu cursar o Mestrado para ter um ganho melhor ao encerrar suas atividades na instituição.
Ela conheceu o Instituto Federal quando ainda era chamada de Escola Técnica Federal de Campos, onde foi aluna do curso Técnico em Química. “Quando fui cursar o técnico, não sabia nem o que era a Escola Técnica. Graças ao meu curso, meu primeiro salário quando entrei para o mercado de trabalho foi o equivalente a 10 salários-mínimos da época”, conta Laci.
Entrou na Escola Técnica como servidora com o cargo de técnica em Química, mas dava aulas frequentemente. Cursou Biologia e fez pós-graduação em Educação Ambiental. Escolheu o Mestrado Engenharia Ambiental por afinidade, pois já trabalhava com análise de água. Segundo ela, o Mestrado proporcionou crescimento, conhecimento, respeito, além da questão financeira.
“O IFF é minha vida. Foram 34 anos de trabalho”. Após a aposentadoria, Laci prestou concurso para o Estado e atua como professora de biologia. Ela foca suas aulas de biologia nas questões práticas do dia-a-dia, especialmente no que concerne à água. “Dá pra fazer várias coisas com a habilidade que você tem. O adolescente não quer só teoria. Não preciso de livro para dar aula”.
Trabalha atualmente na Escola Estadual Benta Pereira, onde estudou quando criança. “Minha função primordial no Estado é levar o aluno para o IFF, porque ao ingressar, muda a história dele e da família. Se o pior aluno do Estado entra no IFF, ele se transforma em outra pessoa”, afirma Laci. Ela divulga o IFF levando ex-aluno para dar depoimento aos seus alunos.