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Alunos de Informática são destaque em evento

por Erika Fonseca de Azevedo Vieira publicado 11/12/2015 16h58, última modificação 11/12/2015 16h58
Eles participaram da XVII Jornada Científica Jovens Talentos para a Ciência, organizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Os alunos Alessandro Nunes, Janderson Carlos Locatel, Áttila Moura e Bruno Costa apresentaram dois trabalhos na Jornada, realizada nos dias 9 e 10 de dezembro, no campus da Universidade Severino Sombra (USS), em Vassouras - RJ. Ambos ficaram entre os 20 projetos mais bem avaliados, de um total de 115 pôsteres, de 23 diferentes instituições de ensino do estado, como UFRJ, Fiocruz, UFF, entre outras.

Jornada Jovens Talentos Informática
O coordenador do curso, Anderson Lima, e o diretor de ensino  do campus Bom Jesus, Leandro Pereira, parabenizaram os alunos.


Orientados pelo professor Fabrício Barros, do curso de Informática, os alunos passaram um ano e meio desenvolvendo pesquisas que culminaram nos trabalhos “Utilização de escalonamento distribuído por reversão múltipla de arestas no controle de sinalizações semafóricas em redes viárias urbanas” e “Utilização de redes ad hoc veiculares e escalonamento em sistemas distribuídos para tratamento de contenções em praças de pedágio”.

Ambos oferecem, por meio da utilização de recursos informacionais, alternativas que minimizem congestionamentos em vias com presença de semáforos e em praças de pedágio, buscando reduzir o tempo de consumo destas vias e otimizar o fluxo de veículos por meio da análise das informações oferecidas pelo próprio trânsito. “No feriado, por exemplo, vemos praças de pedágio lotadas porque às vezes não conseguem extrair informações do fluxo de veículos que estão se direcionando para as praças de pedágio. Outra situação parecida é o sistema de controle de tráfego. Às vezes existem vias sobrecarregadas, e a temporização do semáforo não é adequada àquela via”, explica o orientador.

Uma das vantagens do modelo proposto pelos trabalhos é o fato de utilizarem redes que não dependem de infraestrutura cabeada, mas redes formadas espontaneamente por meio da comunicação entre os agentes participantes do sistema (redes ad hoc). Dessa forma, a performance torna-se mais eficiente.

Os alunos sentiram-se privilegiados pela experiência de participar de um evento científico e ainda ganhar o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. “Foi bom ver que esse projeto valeu a pena no final”, avalia Janderson. “O que é mais legal quando o aluno recebe um prêmio é que ele vê o retorno do tempo empenhado no projeto. Chegar ao ensino superior com esse preparo faz toda diferença”, completa Fabricio.

(Publicada em: 11/12/15)