“Temos muitos sonhos para este projeto”, conta a zootecnista Veridiana Silva, coordenadora do curso técnico em Agropecuária do IFES campus Montanha. Ela, o diretor da instituição, André Sampaio, e outros três professores são os responsáveis pela criação do projeto das estruturas produtivas e dos laboratórios do campus, criado há apenas um ano e meio. Esta missão levou o grupo a Bom Jesus do Itabapoana, com o objetivo de conhecer os laboratórios e a área produtiva do IFFluminense, que serão usados como referência para o projeto de Montanha.

A indicação do campus Bom Jesus foi feita pelo coordenador-geral de Planejamento e Gestão de Rede da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Nilton Cometti. “O modelo do campus Bom Jesus é o que eles precisavam conhecer, porque o foco da instituição não é a produção, como nos modelos mais antigos da educação agrícola, que exigiam grandes espaços. A estrutura é menor e já consolidada, por isso a indicação”, explica.

O grupo foi acompanhado por professores do curso e orientado por profissionais de vários setores da instituição. Todos se mostraram satisfeitos em contribuir com o projeto e lisonjeados pela indicação: “outras instituições já nos visitaram anteriormente com este propósito e ser indicado pelo órgão máximo no ensino de nosso país é motivo de muito orgulho”, avalia o diretor do campus Bom Jesus, João Renato Escudini.

Para o professor Fernando Ferrara, que conduziu o grupo, “esta visita mostra que fizemos escolhas certas ao fazer nossos laboratórios das áreas de produção animal e vegetal em tamanhos que venham atender às necessidades do ensino, extensão e, alguns, à pesquisa. Compartilhar isto é muito gratificante, principalmente quando é referendado pelo MEC”, conclui.

O campus Montanha já conta com os cursos técnicos em Administração e Agropecuária, ambos integrados ao ensino médio. Há um ano o projeto de construção dos setores produtivos vem sendo estudado. Segundo os idealizadores do projeto, conhecer a estrutura e a experiência dos profissionais do IFFluminense superou as expectativas. “Precisávamos de um modelo que fosse adequado à nossa realidade. O estado vive de pequenos produtores e é para eles que estamos montando nossa estrutura, que precisa ser funcional. Há um ano percebemos que nosso projeto precisa ser integrado e encontramos isso aqui: integração”, destacou Veridiana.