O objetivo da viagem foi conhecer as diferentes experiências na área de Conservação e Restauro nos municípios de Ouro Preto-MG, Belo Horizonte-MG e Rio de Janeiro-RJ de forma a contribuir para a construção da proposta de oferta de dois cursos na área – um técnico e outro superior – no campus Quissamã.

 Durante quatro dias, o grupo formado pelos docentes Anelise Tietz, Carlos Luz, Ronaldo Moutinho, Rogério Fernandes e Rubem Senna, o bibliotecário André Luiz Silva, além do servidor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan), Cássio Consoli, visitou sete instituições públicas: Instituto Federal de Minas Gerais - campus Ouro Preto (IFMG), Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (CECOR/UFMG), Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, Museu do Trem, Museu Nacional da Quinta da Boa Vista e Museu de Astronomia e Ciências Afins.

 De acordo com Rogério Fernandes, coordenador de Extensão e Cultura do campus, em cada um dos locais visitados “o grupo pôde entrevistar pessoas, conhecer laboratórios e equipamentos referenciais em Conservação e Restauro”, conta. A experiência possibilitou aos servidores conhecerem cursos em diferentes níveis de ensino: técnico, tecnólogo, graduação e mestrado. “A viagem foi muito proveitosa e deve resultar na formulação de pelo menos um Projeto Pedagógico de Curso de Conservação e Restauro, que será apresentado no Grupo de Trabalho de cursos novos do campus Quissamã”, afirma.

 Em Ouro Preto, os servidores trocaram experiências com a equipe do Curso Tecnólogo de Conservação e Restauro de Bens Imóveis do IFMG. Na ocasião, conheceram os mecanismos de funcionamento do curso e dos laboratórios. Também participou dessa visita a direção da FAOP, que oferece o Curso Técnico de Conservação e Restauro de Bens Móveis e Integrados.

 “No dia seguinte, fomos a Belo Horizonte para conhecer o CECOR/UFMG, outra instituição pioneira e referencial em todo o Brasil, assim como a Fundação de Arte de Ouro Preto. A apresentação de laboratórios e de ações pedagógicas e de pesquisa foi proferida por uma equipe composta por profissionais da casa, dentre eles, a diretora e a coordenadora pedagógica do Curso de Graduação em Conservação e Restauração de Bens Móveis e Integrados”, explica Rogério.

 No Rio de Janeiro, o grupo de servidores permaneceu por dois dias para diferentes experiências na área de Conservação e Restauro: Museu Histórico Nacional, que é conhecido por abrigar o maior acervo de objetos históricos da América Latina e laboratórios capazes de conservar e restaurar desde objetos de papel a carruagens de madeira; Museu do Trem, que abriga um importante acervo de locomotivas e vagões históricos; Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, administrado pela UFRJ, com laboratórios de restauração de peças arqueológicas; e o Museu de Astronomia, que oferta Mestrado Profissionalizante em Conservação e onde se destaca um laboratório de restauro de peças em metal.

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(Publicada em: 27/04/15)