Os estudantes Everaldo Júnior Borges Garcia de Pádua e Luan Crisostomo Pinto ganharam mais um prêmio para o currículo. Dessa vez, internacional! Alunos do Curso Superior em Engenharia de Computação do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana em Mobilidade Estudantil no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Portugal, eles foram convidados para participar do Castlethon, evento internacional realizado de maneira remota, organizado pelo IPB com apoio do CEFET-RJ e CEFET-MG. 

O objetivo da competição é contribuir com o desenvolvimento de soluções inovadoras para pequenas e médias empresas. Essa foi a quarta edição do hackathon e as equipes tiveram 42 horas para desenvolver um modelo de negócio que fosse viável ao metaverso. Trata-se de um ambiente virtual, que ganhou popularidade nos últimos anos e configura-se como uma das maiores promessas de tecnologia para o futuro: a ideia é unir o mundo físico ao virtual.

Everaldo explica que a proposta da equipe surgiu a partir de uma dor real sentida por eles durante a pandemia. Segundo o participante, o ensino remoto impossibilitou algumas atividades práticas, reduzindo o potencial de experiência dos discentes. “Nossa solução foi a criação de laboratórios virtuais onde o aluno poderia estar completamente imerso ao ensino prático das disciplinas, algo que no Ensino à Distância não foi possível. Assim, de maneira criativa, o estudante poderia estar em contato direto com o conteúdo e ter maior facilidade para o compreender, já que ali estaria acessível tudo aos seus olhos”, explica Everaldo. A plataforma possibilita a manipulação e utilização de objetos 3D, como mostra o protótipo apresentado AQUI. O vídeo abaixo foi usado para explicar a ideia aos avaliadores do concurso.

Luan considera que a experiência foi desafiadora, tendo em vista que ainda não tinham trabalhado diretamente com o metaverso. O resultado, contudo, surpreendeu e teve aceitação, o que alegrou a equipe. "A gente conseguiu construir uma sala bem legal e fazer um experimento simples dar certo. Foi legal porque durante um evento já tivemos retorno positivo de uma escola que gostou da solução", disse. As mais de 40 horas de trabalho foram acompanhadas de energético e muito conhecimento, que para eles serviu como inicialização no novo mundo e estímulo para participar de outros eventos semelhantes.

A equipe ganhou o terceiro lugar da competição, levando um prêmio de €200,00 (aproximadamente R$ 1.160,00). “Ficamos bastante satisfeitos com a premiação e toda aprendizagem adquirida. Esperamos que a ideia vá para frente, e como ela possuiu um contexto acadêmico e empreendedor, quem sabe essa não seja uma porta aberta até para nossa própria instituição”, pondera Everaldo. 

A equipe foi composta também pelos alunos Pedro Rici, Leonard Maciel e Alan Gonçalves, do Instituto Politécnico de Bragança..

Conquistas - A dupla já coleciona outras conquistas, como a participação no HackIFF, evento de programação promovido pelo IFFluminense cuja proposta era buscar soluções para ajudar a potencializar o desenvolvimento das regiões que possuem campi do Instituto. A maratona foi dividida em etapas que incluíam a ideação, prototipagem e a apresentação da solução criada. Durante todo o processo, os times foram acompanhados por mentores de diversas áreas do conhecimento. Optando pelo desafio proposto pela empresa Águas do Paraíba, responsável pelo saneamento em Campos dos Goytacazes que demandava a criação de um sistema de gerenciamento de clientes, os estudantes foram contemplados com o segundo lugar nas duas categorias da competição: a do desafio e o HackIFF Grand Prix, prêmio geral do evento.

Saiba mais sobre o Castlethon no site do evento. Conheça os ganhadores AQUI.