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Cineclube Debates inscreve para evento até terça-feira, dia 18

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 17/08/2020 13h00, última modificação 17/08/2020 13h44
Encontros abordarão aspectos históricos e representação do negro no Brasil. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site do evento.
Debate do dia 19 de agosto

- Foto: Divulgação

O Projeto Cineclube Debates realizará, nesta quarta e quinta-feira, dias 19 e 20 de agosto, dois debates relacionados a aspectos históricos e à representação do negro no Brasil. São oferecidas 20 vagas por debate e os interessados deverão se inscrever até terça-feira, dia 18, pelo site do evento. As discussões são abertas ao público e acontecerão de modo online. Minutos antes do início das reuniões, os inscritos receberão o link de acesso à sala virtual. Segundo o coordenador do Cineclube Debates, professor Rafael Tardin, os debates têm o objetivo de promover a integração entre diferentes disciplinas das Ciências Humanas, assim como entre o público interno e externo do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana.

O primeiro debate acontecerá no dia 19, às 19h, com o tema “A Negação do Brasil: um olhar crítico sobre a representação da figura do negro nas telenovelas e no cinema brasileiro”. A discussão abordará a representação da figura do negro nas telenovelas e cinema brasileiros. “Além de aspectos críticos, a discussão homenageará Gésio Amadeu e Chica Xavier, dois atores negros veteranos que marcaram a história das telenovelas e faleceram ambos neste mês de agosto”, antecipa Rafael. Participarão como debatedores os doutores em Sociologia Política Luciane Soares da Silva e Rogério Ribeiro Fernandes, o antropólogo Guilherme Lemos, o especialista em História do Brasil Silvio dos Santos e, como mediador, o filósofo e coordenador do cineclube, Rafael Tardin.

No mesmo horário, o encontro do dia 20 foi intitulado “Quanto vale ou é por quilo: o que mudou da época colonial até hoje?”. O filme "Quanto vale ou é por quilo?", do diretor Sérgio Bianchi, será tomado como ponto de partida para a discussão, com a provocação “até que ponto a estrutura da sociedade brasileira realmente mudou da época colonial até hoje?”, explica Rafael. A proposta do debate é um repensar as relações étnico-raciais construídas historicamente e que ainda se encontram veladas para grande parte do povo que compõe a nação brasileira. Os debatedores serão a historiadora, doutoranda em Educação e integrante do conselho editorial da revista África e Africanidades, Maiza Francisco; o doutor em Sociologia Política Rogério Ribeiro Fernandes; a graduanda em História Juliana Reis; a bolsista do Cineclube Debates, Clara Pimentel; e a bolsista do projeto Produção Audiovisual, Nycole Dias. A mediação também ficará por conta do professor Rafael Tardin.

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