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Bovinocultura
Dia de Campo recebe mais de 180 participantes
Estações temáticas abordaram diferentes temas ligados à suplementação durante o período de seca.
O Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana realizou, no dia 28 de junho, o Dia de Campo sobre “Estratégias de suplementação volumosa para o período seco”. O evento teve o propósito de apresentar a produtores da região as quatro principais tecnologias disponíveis que podem ser usadas para alimentar o rebanho durante o período de inverno: silagem, fenação, capineira e cana de açúcar com ureia.
“É cultural na região os produtores não se prepararem para essa fase do ano quanto à reserva de alimentos para os animais. Com isso, eles acabam não tendo suas demandas nutricionais atendidas, o que impacta negativamente a produção, renda do produtor e o meio ambiente”, explica o professor Alisson Jordão, coordenador do laboratório de bovinocultura do IFF Bom Jesus. “Para reverter essa lógica, fizemos essa capacitação, que é a primeira de muitas que pretendemos fazer no município e entorno”, antecipou.
O evento contou com a participação ativa de 189 inscritos, dentre os quais aproximadamente 80 produtores rurais. Segundo os organizadores, o número superou as expectativas. Os participantes puderam passar por várias estações tecnológicas montadas no evento, cada uma sobre diferentes temáticas relacionadas ao assunto principal do Dia de Campo.
Foi a primeira vez que a estudante Amanda Pregioni, do segundo ano do Curso Técnico Integrado em Agropecuária, participou de um evento como esse. Filha de produtores de gado de leite e corte, ela conta que sempre fica atenta às novidades do setor e acredita que os conhecimentos obtidos no Dia de Campo ajudarão no crescimento da propriedade da família. “O evento foi incrível, aprendi muita coisa que vou levar para a vida. A palestra que mais me interessou foi a de fenação. A professora Rosana explicou muito bem todo o processo e consegui entender completamente o que ela ensinou. Estou confiante para implantar essa técnica em nossa propriedade”, destaca.
Para as próximas ações, segundo o professor Alisson, a previsão é de ampliar a participação e engajamento de produtores e empresas agropecuárias da região.