Estudantes do curso de Engenharia de Computação do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Bom Jesus do Itabapoana mais uma vez garantiram presença em um evento de projeção nacional da área. O destino da vez foi a capital mineira, Belo Horizonte, onde aconteceu o IHC 2025 - XXIV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, principal fórum científico da área de Interação Humano-Computador no país.

Além de conhecer inúmeras iniciativas desenvolvidas em instituições brasileiras e interagir com pesquisadores e profissionais do setor, os discentes tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos desenvolvidos em disciplinas e projetos de conclusão de curso, abordando temáticas como processamento de imagens, visão computacional e ensino de programação. O coordenador do curso, professor Luiz Carlos Garcez, acompanhou o grupo.

O projeto “Interação Natural e Automação no Acesso a Refeitórios Escolares: Uma Solução com Visão Computacional”, dos estudantes Arthur Miquelito Lopes e Matheus Vargas Borges, com orientação da professora Ana Mara de Oliveira Figueiredo, chamou a atenção por propor o uso de visão computacional no controle de acesso ao refeitório. O objetivo é desenvolver um sistema que consiga organizar as refeições para avaliar o comportamento da demanda do restaurante estudantil.

Matheus destacou a importância da experiência, que, para ele, foi “sensacional”. “Foi minha primeira vez apresentando em um evento desse tamanho e deu um frio na barriga, mas o retorno foi muito positivo. A melhor parte foi poder trocar ideias e ver o que outros estudantes estão fazendo pelo país”, considerou o discente. 

Outro trabalho apresentado no IHC 2025 foi o “Robô Educacional de Baixo Custo para Ensino de STEAM em Escolas Públicas”, desenvolvido pelos graduandos Maurício Passoni e Bruno Libardi, como Trabalho de Conclusão de Curso orientado pela professora Ianne Nogueira. Maurício compartilhou o impacto da participação no evento e destacou o sentimento de realização por poder apresentar o projeto para profissionais que são referência no assunto. “O que mais me marcou foi o orgulho de ver o quanto nosso trabalho aqui no campus é relevante e inovador em escala nacional. Voltei para casa com a certeza absoluta de que o que fazemos é, sim, de altíssimo nível”, orgulhou-se.

O trabalho “Reconhecimento Visual de Algoritmos Físicos como Ferramenta de Ensino de Programação para Crianças”, de Guilherme Ribas e Felipe Basílio, também teve seu espaço no Simpósio. Também desenvolvido sob orientação da professora Ana Mara Figueiredo na disciplina de Processamento de Imagens, a ideia da proposta é processar a imagem de um algoritmo físico, em papel ou blocos, e traduzi-lo automaticamente para a linguagem de programação Python.

O evento aconteceu entre os dias 8 e 10 de setembro e reuniu cientistas, docentes, estudantes e profissionais da área. Todos os artigos apresentados no simpósio estão disponíveis AQUI.