Notícias
Olimpíadas do Conhecimento
Estudantes do IFF Bom Jesus são medalhistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia
Expectativa para o próximo ano é de resultados ainda melhores.
Quatro discentes do Curso Técnico Integrado em Alimentos aceitaram o desafio de participar, pela primeira vez, da Olimpíada Brasileira de Astronomia. A temática, pouco conhecida do grupo até então, não assustou os alunos, que se esforçaram em aulas extras e horas de estudo orientados pela professora Ana Cecília Soja. O esforço valeu a pena: Maria Luiza Teixeira, Lavínia Borges, Rayara Marques e Nilo Fonseca conquistaram uma medalha de ouro e três de bronze, respectivamente.
Eles são unânimes ao afirmarem que as aulas ministradas por Ana Cecília foram determinantes para o bom desempenho nas provas, que aconteceram em duas etapas. A primeira trazia dez questões de múltipla escolha sobre assuntos relacionados à Astronomia e à Astronáutica e estudantes de todos os níveis da educação básica podem participar. Já nesta etapa são definidos os medalhistas, conforme melhor desempenho. A partir do resultado, estudantes do Ensino Médio e da última série do Ensino Fundamental que se destacaram são convidados a participar de uma nova etapa, cujo objetivo é selecionar 20 estudantes para compor as equipes nacionais que representarão o país em olimpíadas internacionais. Nesta segunda etapa, os estudantes se submetem a três baterias de provas, cujo nível de dificuldade e exigências são crescentes.
As avaliações da segunda fase aconteceram em outubro, novembro e dezembro e, além do conteúdo de Astronomia, exigiram conhecimentos de matemática avançada. “Aprendi muito sobre o universo astronômico e ainda tenho muito o que aprender. Foi uma surpresa receber a notícia que fui uma das medalhistas, fiquei bastante feliz! Cada nível da prova foi ficando mais desafiante, mas os resultados obtidos nos quatro níveis fizeram cada esforço valer a pena”, afirma Rayara Marques.
Física e cálculos são a parte mais divertida para Nilo Fonseca, que também destaca a oportunidade de ter conhecido novas pessoas por meio do evento e não esconde o orgulho pela conquista da medalha. “Ser medalhista é muito bom, porque é como se você pudesse ver que todo seu esforço te deu uma recompensa. Não foram provas fáceis, principalmente a última”, lembra.
A professora Ana Cecília considera que o ponto forte da preparação foi a colaboração entre os estudantes, que se ajudaram na superação das dificuldades. “O desempenho de todos ficou acima de 60%, um resultado excelente, principalmente quando considerado que é a primeira vez que a maioria se debruça sobre esse tipo de assunto”, avalia. Segundo ela, o time está muito mais preparado para encarar a OBA no próximo ano e a expectativa é que resultados ainda mais positivos sejam obtidos.
Além das aulas, equipe usou materiais produzidos por
medalhistas das edições anteriores da OBA para se prepararem.