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Lançamento de livro no IFF Bom Jesus destaca protagonismo de estudantes

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 28/10/2019 16h00, última modificação 28/10/2019 16h07
Estudantes compartilharam experiência de participar do projeto do livro durante a tarde de lançamento.
Lançamento do livro "Não sei se ensinei, mas sei que aprendi"

Alunos e professores participantes da criação do livro participaram do evento de lançamento.

Os depoimentos dos autores foram unânimes durante o lançamento do livro “Não sei se ensinei, mas sei que aprendi”. A surpresa do convite para escrever uma publicação; a emoção de integrar o processo criativo; a satisfação de transformar emoções e vivências em palavras eternizadas. Foram muitos os sentimentos e pensamentos confessados pelos estudantes e ex-alunos do Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana que se debruçaram sobre o projeto da obra.

Das palavras escritas à abertura do evento, todo o livro evidencia a importância do protagonismo dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem. Em seus depoimentos, os autores compartilharam experiências pessoais, medos, superações e mudanças que o projeto proporcionou a eles. A aluna Renata de Andrade deixou a timidez e o receio de falar em público para contar sua história com a escrita. “Sempre tive muita confiança no papel, onde sempre pude colocar meus sentimentos. A gente cresce e encontra no meio acadêmico uma escrita mais engessada, mas a Ana inspirou em mim uma mudança. O convite para escrever me deixou mais confiante. Ela apostou em mim e isso me incentivou a escrever mais, o que foi muito bom. Espero conseguir inspirar outras pessoas também”, disse.

A “Ana” da história de Renata é a professora Ana Guimarães, uma das organizadoras da obra, que enfatiza a participação dos alunos nesse processo de aprendizagem. “O livro foi escrito por várias mãos; de professores, que se uniram aos alunos, que foram os autores. Todos escreveram juntos e aprendemos juntos”, lembra. Em sua fala durante o lançamento, ela incentivou os demais estudantes a se interessarem por essa escrita coletiva, pelo diálogo com professores e com seus pares. “É uma forma de trocar conhecimento, de crescer. Somos nós aqui hoje, mas deve ser vocês amanhã. Juntem-se a nós e escrevam juntos”, encorajou.

“Crescimento” foi o que Thayná Gaspar da Silva também destacou em seu relato sobre a participação no livro. Contando a trajetória com a matemática, lembrou que achava impossível aprender a disciplina. O medo de perguntar e “passar vergonha” deu lugar ao interesse que chamou a atenção do professor de Matemática Leonardo Muniz, com quem divide um capítulo da publicação, ao lado dos também estudantes Ariel Rodrigues e Ruan Carlos Nascimento. Longe da sala de aula, os três optaram por usar o Whatsapp como espaço educativo, onde enviavam suas dúvidas e questionamentos para o professor, que se recusava a dar respostas prontas. “Farei perguntas até que eles sejam capazes de solucionar o problema em questão. Assim, eles terão o mesmo prazer que sinto”, relata Leonardo no ensaio.

A professora Camila Valinho prestigiou o evento e classificou as experiências relatadas como “singulares”. “Interessante ver a proposta do livro completada com a apresentação, vocalizando a obra por seus autores. Trazer o aluno à escola para vivê-la permite uma troca inesquecível de conhecimentos e afetações”, disse, parabenizando os organizadores, autores e colaboradores.

O livro pode ser adquirido no site da editora Brasil Multicultural.