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Qualidades dos trabalhos da Mostra Científica impressiona avaliadores no IFF Bom Jesus

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 17/10/2024 23h14, última modificação 17/10/2024 23h20
Mais de oitenta projetos foram selecionados para apresentações em formato banner ou oral.
Qualidades dos trabalhos da Mostra Científica impressiona avaliadores

Resultados de projetos foram orgulhosamente apresentados por coordenadores e bolsistas.

O primeiro dia de apresentações da Mostra Científica da XII Mostra do Conhecimento do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Bom Jesus do Itabapoana começou impressionando a comissão avaliadora. Foram dezenas de trabalhos apresentados em formato banner, analisados por avaliadores do IFF e da comunidade externa, que se surpreenderam com as iniciativas. As exposições continuam nesta sexta-feira, dia 18, com os seis selecionados para as apresentações orais, que acontecerão a partir das 13h, na sala 105 do novo bloco de ensino. Haverá sorteio de brindes para os participantes.

“Esse primeiro dia de apresentação foi bastante agitado, mas extremamente gratificante. Como parte da comissão científica, fiquei imensamente orgulhosa ao ver o excelente nível dos trabalhos apresentados. Recebemos muitos elogios dos avaliadores pela qualidade e dedicação dos nossos alunos, o que nos enche de satisfação ao ver o bom trabalho do colégio refletido nesses resultados”, analisa a professora Ana Mara Figueiredo, membro da comissão organizadora da Mostra Científica. Ela expressou sua gratidão pela participação dos avaliadores, cuja contribuição enriqueceu o evento.

Um desses avaliadores foi o professor Romulo da Silva Viana, do Campus Campos Guarus, que destacou três dos muitos projetos do IFF Bom Jesus apresentados na ocasião. Entre eles, o projeto “Meu Padrinho Servidor para Extensão Esportiva”, coordenado pelo professor Cidllan Faial. Por meio da proposta, crianças da comunidade externa, indicadas por servidores do campus, participam de aulas de vôlei na instituição. As ações tiveram início há um ano e atualmente já expandem a atuação, incluindo não apenas crianças e adolescentes, de escolas públicas e particulares, mas também adultos e até idosos. “A realidade que encantou os avaliadores foi justamente essa diversidade, essa convivência saudável. Começamos com alunos até 12 anos, ampliamos para estudantes do nono ano, depois vieram os professores e pais e deixamos participarem. Agora temos uma pessoa de 80 anos participando e dois alunos autistas. Isso que encanta”, considera o coordenador. O projeto foi submetido também à XVI Mostra de Extensão Uenf-UFF-IFF e VIII UFRRJ e foi selecionado para apresentação oral.

Como avaliador, Romulo enalteceu a grande abrangência de atuação do projeto, incluindo promoção de qualidade de vida, inclusão social, divulgação do IFF Bom Jesus e capacidade de promover o sentido de pertencimento ao espaço da instituição. “Esse envolvimento acaba levando esses alunos a se inscreverem no processo seletivo, então a proposta inicial é de esporte, mas que tem um contexto social e um contexto de incentivo, de motivação, trabalho de autoestima, fundamental”, ponderou. Segundo ele, os demais projetos observados também surpreenderam. “É a terceira vez que participo da Mostra do Conhecimento, mas destaco o nível muito alto desta edição. Achei um nível metodológico, de preparo, relevância, o contexto social e econômico dos trabalhos esse ano muito alto”. 

Os participantes da Mostra e da V Feira de Oportunidades, que também aconteceu na tarde de quarta-feira, puderam ouvir sobre os trabalhos e interagir com os pesquisadores. Uma participação surpresa, que não estava prevista na programação do evento, chamou a atenção da comunidade. A caixa de areia, equipada com um sensor kinect e um projetor, convidava os curiosos para a experiência de brincar com texturas e cores para aprender sobre topografia, relevo e meio ambiente. À medida que a areia era reposicionada na caixa, uma nova imagem topográfica se formava, demonstrando diferentes altitudes, assim como áreas de água, planícies e montanhas.

“O projeto foi desenvolvido no IFF, como um protótipo para criar um equipamento didático, para uso na instituição. A prova de sua importância está no interesse e fascinação do público, que pôde desfrutar um pouco da capacidade e potencial do equipamento. Foi muito recompensador receber um feedback tão positivo”, disse Pedro. Ele espera que, agora que mais professores conhecem a ferramenta, ela seja amplamente utilizada como forma de enriquecer o ensino e contribuir para o avanço tecnológico e estudantil no campus.

A estudante de Medicina Nicole Liparizi Fernandes Rio, da Faculdade Metropolitana São Carlos, afirma que poderia passar a tarde inteira brincando com a areia e as imagens. “É muito interessante e legal, porque a gente não imagina o que acontece. À medida que vamos mexendo, fica cada vez mais real e começamos a entender muito melhor o que realmente é a topografia, as questões do relevo. É uma forma muito prática de entender o assunto. Adorei a experiência”, avaliou.

As informações sobre as apresentações de sexta-feira, dia 18, assim como a programação dos próximos dias, estão disponíveis no site da XII Mostra do Conhecimento