CAMPUS BOM JESUS DO ITABAPOANA

Densidade de semeadura do capim BRS Paiaguás na reforma de pastagens de capim Marandu

Densidade de semeadura do capim BRS Paiaguás na reforma de pastagens de capim Marandu

Coordenador: Rosana Cristina Pereira

Resumo: Um grande desafio para a produção a pasto na região noroeste fluminense é imposto pelo relevo, o qual dificulta a formação e a reforma de pastagens que ocupam áreas de morros, as quais não permitem as operações de mecanização. A maior parte dessas pastagens encontra-se degradada, necessitando de intervenções, porém, com a preocupação de não expor o solo aos processos erosivos, contribuindo para a sua conservação. O objetivo do trabalho é avaliar métodos para introdução e taxas de semeadura para o capim BRS Paiaguás na renovação de pastagens de capim Marandu, em área declivosa. O trabalho será realizado no Campus Bom Jesus do Itabapoana, do IFFluminense, região noroeste do estado do Rio de Janeiro. Será utilizada uma área de pastagem de capim Urochloa brizantha cv. Marandu, estabelecida a alguns anos, em área de morro. O delineamento experimental será em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 x 3, sendo 2 tratamentos (com ou sem dessecação), 4 taxas de semeaduras do capim BRS Paiaguás (Urochloa brizantha) e três repetições, com 24 unidades experimentais. Serão testadas as taxas de 6, 9, 12 e 15 kg de SPV/ha de sementes revestidas. As parcelas experimentais serão de 5 x 5 m, cada, e o preparo da área será realizado por um pastejo pesado para rebaixar o capim Marandu e posteriormente, será realizada a aplicação de 4,5 L ha-1 do produto comercial glifosato, utilizando pulverizador costal e volume de calda de 100 L ha-1, para dessecação do capim, nas parcelas que receberão esse tratamento. A semeadura ocorrerá por volta dos 15 dias após a aplicação do glifosato e as sementes serão espalhadas a lanço, sem incorporação, juntamente com adubo fosfatado. Aos 21, 35 e 49 dias após a semeadura (DAS), serão realizadas duas amostragens, em área individual de 0, 5 x 0, 5 m, em todas as parcelas, para a determinação da população e altura de plantas do capim BRS Paiaguás. Aos 75 DAS será realizada a avaliação visual da porcentagem de cobertura do solo, a determinação da altura das plantas, medida do nível do solo à superfície do dossel, e a amostragem, em área de 1 m2, para obtenção da produção de massa seca de forragem. Essas avaliações serão repetidas aos 60 dias após o primeiro corte. Os dados coletados serão submetidos à análise de variância e as diferenças entre as médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de significância de 5%. Com os resultados obtidos espera-se prover informações consolidadas relativas à introdução do capim Paiaguás sem o preparo de solo, como alternativa para a reforma de pastagens em áreas de morro. 

Área de Conhecimento: Zootecnia (Ciências Agrárias)