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Projeto de extensão desvenda o Aedes aegypti
No momento em que as autoridades de saúde fluminense tentam enfrentar mais uma epidemia da doença, conhecer seu vetor ganha importância ainda maior. No trabalho recorre-se a banners, vídeo, microscópios e demonstração, na prática, do desenvolvimento do mosquito, dos ovos ao surgimento do inseto pronto para voar e se alimentar.
No ciclo da dengue, o mosquito pica uma pessoa infectada passando a infectar-se. Ao picar em seguida uma pessoa sã, transmite para esta o vírus. Um dos desafios no enfrentamento da dengue está em aspectos do ciclo de vida de seu vetor – o Aedes. Uma fêmea ao se alimentar de sangue pode depositar de 50 a 100 ovos.
Estes por sua vez podem ficar em superfície seca por até um ano e iniciar seu ciclo de vida ao receber água – de chuva na maioria dos casos. Os visitantes que passaram pelo Espaço Cultural Raul David Linhares nesta quarta-feira, 27/03, tiveram a oportunidade de visualizar em microscópio ovos e larvas do aedes.
Em quatro frascos de vidro é demonstrado o desenvolvimento rápido do transmissor da dengue, dos ovos ao mosquito pronto para picar. Um processo que dura apenas 10 dias. As bolsistas Eliana Rosa Cantionilio, de química e Monique Cândida da Silva, de biologia guiaram os visitantes fornecendo diversas informações.
Coordenadora do projeto, a professora Desiely Silva Gusmão Taouil informou que o projeto deverá ser reapresentado durante a 20ª Semana do Saber Fazer Saber, em setembro. A iniciativa também poderá resultar em edição impressa e vídeo.