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Lei 10639

Neabi promove roda de conversa sobre a história africana no IFF Itaperuna

por Comunicação Social do Campus Itaperuna publicado 09/09/2024 12h46, última modificação 09/09/2024 12h48
Evento reuniu alunos do campus em debate com o professor de História Rogerio Ribeiro Fernandes.
Roda de conversa no IFF Itaperuna

A roda de conversa reuniu estudantes do campus na sala do Neabi

Estudantes de diferentes cursos do do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Itaperuna participaram, na última sexta-feira, 6 de setembro, de uma roda de conversa sobre a história africana, com o professor de História do campus, Rogerio Ribeiro Fernandes.

A atividade foi promovida pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFF Itaperuna, a partir de uma iniciativa dos integrantes do projeto de estimular docentes do campus a trabalharem também no Núcleo temas relacionados à Lei 10639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira nas grades curriculares do ensino básico.

De acordo com os organizadores da roda de conversa, é fundamental o envolvimento do corpo docente na promoção de atividades, debates e oficinas que trabalhem as questões raciais com os estudantes.

“É muito importante a gente contextualizar as nossas vivências, a cultura afro-brasileira e os conhecimentos afro-brasileiros dentro das disciplinas, em sala de aula. Por isso a gente veio fazer essa parceria com o professor e ressaltar essa importância para quem mais tiver esse interesse. Os alunos gostaram muito”, destacou Ingrid Santos, integrante do Neabi e uma das organizadoras da roda de conversa.

Segundo Gabriel Vicente, também integrante do Núcleo e ex-aluno do campus, todos estão convidados a se juntar ao movimento.

“A nossa sala está aberta, a gente está com muito conteúdo. Quem quiser chegar para somar, a gente já está organizando também o Novembro Negro, então os alunos que quiserem participar com a gente é só chegar”, afirma Gabriel.

A roda de conversa aconteceu na própria sala do Neabi, que fica localizada ao lado da cantina e funciona de forma permanente na promoção de ações para sistematizar, produzir e difundir conhecimentos, fazeres e saberes que contribuam para a promoção da equidade racial e dos Direitos Humanos.