A equipe denominada “Quissaboat”, composta por oito alunos, um técnico em Eletromecânica e dois professores do Curso Técnico em Eletromecânica do IFF Campus Quissamã, marcou pela segunda vez presença no Duna - Desafio Universitário de Nautidesign, em Joinville, Santa Catarina.

 O evento, realizado entre os dias 31 de agosto e 03 de setembro de 2022, é uma competição de abrangência internacional na qual os estudantes são estimulados a conceber, projetar e construir um modelo de embarcação do tipo rebocador, em escala reduzida, e seus sistemas eletromecânicos, com intuito de aprimorar o conhecimento tecnológico e fomentar a pesquisa e a inovação. Os estudantes são responsáveis por diferentes áreas, como o gerenciamento do projeto, a mecânica com a modelagem do casco e a definição do sistema propulsivo, e a eletrônica com a montagem interna de componentes

 “Ao longo do projeto, os estudantes são capacitados à construção de uma visão interdisciplinar, possibilitando a vivência do desenvolvimento da pesquisa sob demanda e a busca para as soluções técnicas mais viáveis através dos encontros com os professores envolvidos e a pesquisa bibliográfica. Fiquei muito feliz por viver esta experiência pela segunda vez, e já começamos os preparativos para a edição do próximo ano”, destaca o coordenador do projeto, professor Isaac Santiago de Oliveira, que é graduado em Engenharia Naval e Oceânica. O grupo foi orientado também pelo professor doutor em Física, Renato Mourão.

 O Quissaboat, do IFF Campus Quissamã, único time formado por estudantes de nível técnico, se destacou com o projeto apresentado. “Uma experiência incrível que vou levar para a minha vida. Foi meu primeiro projeto e tive o privilégio de poder representar a equipe. O DUNA é um evento que te faz querer voltar todos os anos e que sem dúvida faz parte dos meus planos em 2023. Foi muito aprendizado obtido tanto na caminhada quanto na chegada”, comemora o capitão da equipe Quissaboat, o estudante João Vitor Barreto, que aponta e agradece os benefícios da participação no Desafio Duna: “especialmente aos professores que proporcionaram essa experiência e seus ensinamentos, que  serão repassados a muitos outros alunos”.

 Os modelos, movidos por bateria, são concebidos em diversos materiais de construção com dimensões padronizadas pelos organizadores. Os projetos são submetidos a uma série de provas, que ocorrem durante quatro dias, a fim de avaliar cada conjunto de competidores em aspectos como pesquisa e inovação, qualidade do modelo projetado e sua construção.