“As primeiras ações passam por estabelecer as bases para a comunicação com as direções dos campi e com a comunidade de maneira direta”, diz Carlos Artur.

 O professor Carlos Artur é ex-aluno da Escola Técnica Federal de Campos, formado pelo Curso Técnico de Eletrotécnica, graduado em Engenharia Mecânica pela UFF e mestre em Administração pela UFSC. Iniciou a carreira no IFF em 1993, como professor na Uned Macaé, onde ocupou as funções de coordenador de Laboratórios do Curso de Eletromecânica, coordenador do Curso de Eletromecânica, assessor da Direção, diretor-geral, coordenador de Relações Empresariais e Comunitárias e coordenador de Programas de Formação de Trabalhadores. No Campus Campos Centro, atuou como professor e diretor de Desenvolvimento Institucional e Extensão; na Reitoria, foi diretor de Planejamento Estratégico e Avaliação Institucional. Atuou, ainda, na Setec/MEC como coordenador-geral de Fortalecimento dos Sistemas Públicos de Educação Profissional e Tecnológica e diretor de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica. Atualmente, ocupa a função de pró-reitor de Ensino, é membro do Núcleo de Estudos sobre Acesso e Permanência na Educação e faz parte do Fórum de Dirigentes de Ensino. Seu plano de gestão está disponível na página das Eleições 2023 do IFF.

Portal do IFF: O que o senhor vai fazer nos primeiros 100 dias do mandato?

As primeiras ações, em uma instituição plural e multicampi, passam por estabelecer as bases para a comunicação com as direções dos campi e com a comunidade de maneira direta. Também será momento de estar em todas as unidades, reafirmando e consolidando as condições para as propostas.  

Portal do IFF: Quais áreas do IFF ou campus precisam ter mais investimentos e como fazer?

Nossa proposta é de consolidação. Como já temos um PDI bem estruturado, as necessidades de investimento já estão inicialmente mapeadas. Para uma instituição de formação integrada e íntegra, a consolidação também é integral, não havendo áreas prioritárias: laboratórios, estrutura administrativa, equipamentos, espaços de convivência, esportivos, culturais, bibliotecas, auditórios, refeitórios, transporte, etc.

Portal do IFF: Na sua gestão, o que vai mudar no ensino, pesquisa e extensão?

O ensino continuará com sua construção de diretrizes que orientem os currículos, pois eles são centrais, além das discussões em curso sobre avaliação, promoção e educação inclusiva em todas as suas formas. A extensão será o caminho natural da expansão, pois é o elemento de conexão da instituição, e de seus cursos, com a sociedade. As parcerias se ampliarão mais ainda. A pesquisa tem um caminho de aprofundamento da integração, que envolverá além da Pós-graduação e os núcleos de pesquisa, os demais cursos em todos os níveis e modalidades. Mas tudo isso parte da formação de nossos servidores e da ampliação de suas participações nos três eixos indissociáveis.

Portal do IFF: O que propõe para evitar a evasão escolar?

A evasão é uma taxa de resultado de nossas políticas voltadas à permanência. A permanência é transversal e atinge a todos. O novo Plano de Acesso, Permanência e Êxito, a exemplo de como vem se construindo na Rede Federal, em Grupo de Trabalho que eu coordeno no Fórum de Dirigentes de Ensino, será o compilado de todas as políticas, desde o acesso, acolhida e ambientação, assistência estudantil, apoio pedagógico, psicológico e financeiro, reforço escolar, políticas de esporte e cultura, aproximação com o mundo do trabalho, entre outras, até a compreensão do significado do êxito para cada estudante.

Portal do IFF: Quais as propostas para os servidores técnico-administrativos e professores?

Para todos os servidores, a discussão do cuidado e bem-estar são centrais. Promover a participação do maior número de professores no ensino, pesquisa e extensão é fundamental, até como identidade de nossa carreira docente. Para os técnico-administrativos, além da ampliação da participação na pesquisa e extensão há questões basilares, como a discussão do reconhecimento de Saberes e Competências e a valorização da carreira. Os programas de capacitação também são centrais para a formação continuada de todos os nossos servidores.

Portal do IFF: Qual a sua visão sobre flexibilização e teletrabalho?

O Programa de Gestão e Desempenho traz uma nova perspectiva, pois o trabalho pactuado, definido em um plano de entrega que pode ser coletivo, dispensa o ponto eletrônico e pode ser realizado de qualquer lugar. Também defendemos que a redução de jornada de trabalho, já em discussão no mundo inteiro, seja discutida em nível nacional para todos os profissionais da educação.

 As eleições para reitor do IFF e diretores-gerais dos campi acontecem em 6 de dezembro.

 Em acordo com o regramento do processo eleitoral do IFFluminense, cada candidato a reitor tem a oportunidade de responder a perguntas elaboradas pelo Fórum dos Comunicadores em formato pingue-pongue, com tamanho limitado e publicação simultânea com a de seu concorrente.