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Alunos expõem na VI Mostra de Extensão
A primeira sessão de apresentação de trabalhos no formato de banner, realizada nesta terça-feira, dia 14, expôs os resultados das pesquisas de extensão realizadas nas áreas de Saúde, Tecnologia, Meio Ambiente e Cultura. Os trabalhos, em sua maioria práticos, envolvem questões que impactam diretamente na vida da população fluminense, tanto em suas ações mais cotidianas, como a compra de alimentos para as refeições diárias, até no emprego de tecnologias inovadoras capazes de auxiliar na preservação do meio ambiente, como o uso de tijolos ecológicos.
A capacitação tecnológica como um caminho para a promoção do desenvolvimento social, econômico, educacional e pessoal é a finalidade do projeto “A inclusão digital em comunidades infoexcluídas”, apresentado pelas alunas do curso técnico de Telecomunicações do IFF Campos Centro Camila Sales Barreto e Stella Assis. Desenvolvido a partir de uma parceria entre o IFF, a UENF e o Instituto Bem-Estar Brasil, o projeto consiste na instalação de telecentros em comunidades rurais e urbanas de Campos, proporcionando acesso ao mundo digital às pessoas que não o possuem. Entre as comunidades já beneficiadas, encontram-se Baixa Grande, Marrecas, Goytacazes, Lapa e Tocos.
Camila ressalta que o propósito não é só oferecer acesso à internet, mas também abrir novos horizontes para quem mora nas comunidades. “Queremos mostrar como a tecnologia pode mudar as condições de vida dessas pessoas, seja facilitando o pagamento de contas domésticas, possibilitando a realização de cursos à distância ou mesmo abrindo oportunidades para a ampliação da renda familiar”. Para habilitar os moradores a explorar todo o potencial tecnológico, o projeto prevê também a realização de cursos de capacitação.
Na área de saúde, os alunos da UENF Guilherme Rosa, Lívia Ferreira e Magda Lugon apresentaram os resultados de um trabalho que desenvolvem há três anos sobre um tema de relevância regional: o combate à dengue. Intitulado “Monitoramento entomológico e educação em dengue em seis municípios do interior do estado do Rio de Janeiro”, o projeto consiste na realização de ações educacionais com estudantes de escolas públicas, considerados fontes multiplicadoras de informação na sociedade. Até o momento, foi realizado junto a alunos das cidades de Campos e Italva, mas a meta é levá-lo também a Macaé, Itaperuna, São Fidélis e São Francisco do Itabapoana.
Guilherme explica que o propósito central do trabalho é distinguir mitos e verdades sobre a doença. Os resultados da pesquisa comprovam que as pessoas possuem informações equivocadas sobre a dengue e isso prejudica a prevenção e o combate. “No questionário que aplicamos antes de nossas ações educacionais, muitos alunos respondem afirmativamente que o fumacê é a principal forma de evitar uma epidemia. Mas o combate à dengue depende mesmo é de conscientização, da mudança de hábito do cidadão”, exemplifica.
Embora ainda esteja em fase inicial de implantação, o projeto “A construção do centro de memória no IFF campus Cabo Frio” também foi exposto na mostra. De acordo com a aluna do ensino médio integrado ao curso técnico em hospedagem do IFF Cabo Frio, Débora Evelyn, o propósito é resgatar não só a memória do instituto, mas também do município de Cabo Frio, cuja história se mescla com a da colonização do Brasil.
Nesta quarta-feira, dia 15, a mostra de extensão prossegue com a apresentação de banners relacionados às áreas de Educação, Direitos Humanos, Comunicação e Trabalho.
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(Publicada em: 15/10/14)
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