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Estudantes apresentam suas pesquisas no VII Confict
Nesta edição do Confict, o Instituto Federal Fluminense participa com a apresentação de 114 projetos em diferentes áreas temáticas, tais como Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias. O evento é uma oportunidade para os estudantes apresentarem seus trabalhos, serem avaliados por especialistas e trocarem informações e experiências. O VII Confict reúne, no total, 1293 participantes.
Durante a abertura do Congresso na segunda-feira, 08 de junho, as autoridades presentes na mesa de abertura destacaram a importância dos trabalhos científicos na busca pelo desenvolvimento social da região (Leia Mais), uma preocupação presente em vários projetos apresentados na sessão de banners que começou na manhã desta terça-feira, 09. Uma dessas pesquisas é “Evasão no IFF campus Campos Guarus: um estudo acerca das causas e propostas de intervenção”, das alunas do Curso de Engenharia Ambiental Kamila Rocha Bernardino e Lanna Germano Peixoto, com orientação do professor Jonathan Velasco da Silva.
As estudantes estão mapeando as causas da evasão e irão propor formas de minimizar esse problema real, principalmente em cursos da Educação de Jovens e Adultos (Proeja). “Por meio da aplicação de um questionário, identificamos que, no período de 2007 a 2013, 33% dos estudantes do campus evadiram”, explicam. Desse universo, 59,4% eram dos cursos da modalidade Proeja.
Jonathan, Kamila e Lanna. |
“A causa dessa evasão é a dificuldade de conciliar trabalho com o curso, apontada por 41% dos entrevistados. Os estudantes relataram que precisam de mais assistência, como bolsas e auxílio pedagógico”, acrescentam.
Outra pesquisa preocupada com o desenvolvimento social e, principalmente, com a inclusão, é apresentada pelas alunas do Curso de Arquitetura e Urbanismo, Aline Pimentel Azevedo e Cintia Prado, com orientação da professora Regina Coeli. “Soluções de acessibilidade para o IFF campus Campos Centro” busca apontar quais as condições de acessibilidade no Instituto e medidas necessárias.
“É preciso entender que o fato de haver um núcleo de apoio não torna a escola um espaço acessível às pessoas com necessidades especiais. É preciso intervenção em toda a estrutura física”, apontam. As estudantes explicam que as rampas atuais possuem inclinação em excesso – o que dificulta a subida pelo cadeirante – além de não possuírem corrimão; identificaram também que os banheiros não tem espaço suficiente para uma cadeira de rodas e que o piso tátil, hoje existente, está limitado a algumas áreas de circulação.
“Nossa pesquisa começou em 2013, e estamos preparando uma cartilha com proposições que tornarão o IFF mais acessível, o que permitirá aos estudantes com necessidades especiais maior socialização, inclusão e acesso a todos os espaços”, acreditam.
Cintia e Aline. |
A programação do VII Confict, que ainda conta com apresentações orais, palestras e mesas redondas, continua nesta quarta-feira, 10. Veja a programação completa AQUI.
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(Publicada em: 09/06/15)
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