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Novo PDI do IFF traça planejamento de ações para os próximos anos

por Comunicação Social da Reitoria publicado 18/03/2019 17h26, última modificação 31/08/2023 12h52
Metas de crescimento relacionadas a cursos, infraestrutura e políticas públicas podem ser acompanhadas por servidores, estudantes e comunidade.
PDI 2018-2022

 O Instituto Federal Fluminense divulgou o seu novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que já pode ser acessado por toda a comunidade. O documento é um instrumento de planejamento a longo prazo e envolve diagnóstico e definição de metas que vão orientar as ações do IFFluminense pelo período 2018 a 2022, a partir de temas divididos por capítulos, tais como Plano de oferta de cursos e vagas, Plano de infraestrutura física e Políticas de atendimento aos discentes, por exemplo.

 “O PDI 2018-2022 demonstra maior maturidade que a instituição adquiriu no que tange à elaboração de seu planejamento. Trata-se de um trabalho bem estruturado e com a participação efetiva da comunidade interna. Será a partir deste PDI que iremos planejar, pelos próximos anos, os programas institucionais, os projetos decorrentes desses programas e os planos de ação locais, seja da Reitoria ou dos campi, sempre com o foco em atingirmos nossos objetivos de forma conjunta e integrada e promovermos a melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade”, destaca Alline Morais, diretora de Planejamento Estratégico da Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional do IFF, e presidente da Comissão Central do PDI.

 O PDI é um documento exigido por lei, mas ao tratar de temas tão importantes para toda a comunidade e de projetar metas e ações para a cada cinco anos, ganha um viés prático de gestão e de acompanhamento. “Ele representa a instituição, mas é um documento de muitos leitores: pais de alunos, alunos, servidores e comunidade”, complementa Alline.

 Os capítulos 5 e 8, por exemplo, poderão interessar diretamente aos alunos, pois abordam a infraestrutura física nos campi e as políticas de atendimento ao estudante, respectivamente. É possível identificar o que o campus tem atualmente e o que planeja ter pelos próximos anos, o que torna o PDI um instrumento de acompanhamento da concretização das melhorias propostas. “O documento traça como estratégia gerar uma estrutura básica em todas as unidades em termos de estrutura física, então, foi feito um levantamento do que era necessário para ter qualidade, e isso entrou como uma ação de prioridade de obras”, explica a diretora.

 Para os servidores, o PDI pode chamar atenção no que tange às Políticas Pedagógicas (capítulo 2) cujas ações de ensino devem estar alinhadas. “São questões que influenciam não só a vida do professor como a do aluno, definindo as dinâmicas pedagógicas em sala de aula, bem como a relação ensino x pesquisa x extensão”, complementa, chamando a atenção também para as indicações de políticas de capacitação (capítulo 6) e o funcionamento do orçamento institucional (capítulo 9).

 Para a comunidade em geral, quem não gostaria de saber quais cursos estão sendo planejados e quantas vagas serão disponibilizadas nos próximos anos pela instituição, sejam presenciais ou à distância (capítulo 4)? Bem como questões relacionadas à contratação de pessoal (capítulo 6)?

 “O novo PDI também traz o Plano Estratégico (capítulo 3) que contém os objetivos do IFF, as metas e indicadores que irão acompanhar o desempenho institucional nos próximos anos, sendo uma ferramenta importante de condução das ações”, ressalta Alline.  

 Um aspecto importante do documento é que a responsabilidade de cada um não termina com sua construção ou leitura. Requer exercício de leitura, mas também de observação da prática: acompanhar o que está escrito sendo feito, por isso os próximos passos consistem em colocar em prática as ações e acompanhar a evolução que é da própria instituição.

 “O PDI não é uma caixa para abrir em 2022; é um documento dinâmico, mas também vulnerável”, diz Alline, “são propostas factíveis, mas desafiadoras pelas incertezas que toda instituição de educação vive como questões relacionadas à política e ao orçamento. A gente não quer que o PDI seja um documento distante, e sim que interfira e promova mudanças”, acredita.

 A comissão responsável pelo documento publicado pela Resolução N.º 43/2018 vai promover a partir de maio de 2019 visitas aos campi para que a comunidade possa se aproximar e se apropriar do documento; outro movimento é a elaboração dos Planos de Ação Anual a ser realizado pelos campi para garantir que as ações previstas sejam executadas; além de continuamente receber sugestões pelo Fale Conosco, o que auxiliará em ajustes e reavaliações necessárias no documento.

 O novo PDI do IFF começou a ser construído no segundo semestre de 2016. Sob responsabilidade da Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional, por meio da Diretoria de Planejamento Estratégico, o processo contou com a constituição de uma comissão central, responsável pela elaboração; comissões locais nos campi que tiveram a responsabilidade de interagir com a comunidade e levantar as demandas locais, além de comissões temáticas, resultando no envolvimento direto de cerca de 165 pessoas, além de centenas indiretamente por meio de contribuições presenciais ou online.

 “O Plano de Desenvolvimento Institucional é o principal instrumento de gestão do IFFluminense no sentido da consolidação de sua nova identidade, que foi modificada a partir de 2008 quando deixou de ser Cefet. É ferramenta indispensável para organizar sua atuação multicampi, com agendas diversas e interesses descentralizados. Nesse novo desenho, a lógica da corrente com seus elos e a necessidade de garantir tratamento equitativo para seus estudantes em todas suas unidades de ensino, induz o incentivo contínuo ao trabalho planejado e integrado como forma de cumprir seus principais objetivos junto à população dos municípios de sua área de abrangência no Estado do Rio de Janeiro”, finaliza José Luiz Boynard, pró-reitor de Desenvolvimento Institucional.