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IX Confict e II CONPG têm palestra com diretor da Faperj

por Comunicação Social da Reitoria publicado 07/07/2017 14h33, última modificação 10/10/2023 12h31
Penúltimo dia do evento também foi marcado pelas apresentações de trabalhos da Pós-graduação.
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“Um projeto de Ciência para o Brasil” foi o tema da palestra que abriu a programação, da parte da tarde, do IX Congresso Fluminense de Iniciação Científica (Confict) e II Congresso Fluminense de Pós-graduação (CONPG), nessa quinta-feira, dia 06 de junho, no Centro de Convenções da Uenf.

A palestra foi ministrada pelo médico, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Jerson Lima Silva, que iniciou sua fala fazendo um panorama dos avanços e desafios da Ciência e Tecnologia no Estado do Rio e no Brasil.

“Entre os principais avanços no Brasil, nos últimos dez anos, podemos destacar o crescimento da produção científica brasileira, a formação de mais de 16 mil doutores por ano, a atração de Centros de Pesquisa de Grandes Empresas para o país e a criação de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs)”, afirmou o palestrante, citando, em seguida, o baixo número de cientistas, os cortes recentes de cerca de 44% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e a baixa intensidade tecnológica da indústria brasileira como desafios a serem superados. 

Jerson também citou o Projeto de Ciência para o Brasil, da Academia Brasileira de Ciências (ABC), do qual é um dos coordenadores gerais. O projeto, que começou a ser desenvolvido no ano passado, visa elaborar um documento, com 14 temas, como Biodiversidade, Cidades Sustentáveis-Inteligentes, Energia, Saúde, Recursos Tecnológicos para o século XXI, entre outros, elaborado por alguns dos melhores cientistas do país, com propostas para o fortalecimento de setores estratégicos para o desenvolvimento do país.

“O documento é um ‘plano de vôo’, não fechado, para o futuro. Dentro dos 14 temas propostos, temos que identificar em que áreas o Brasil pode se destacar. O documento vai nessa direção de buscar um tunelamento para o futuro, que se não for de Ciência, a gente vai ficar um país dependente, que vai estar sempre em crise econômica”, afirmou o palestrante.

 Mostra de Pós-graduação – a programação do dia também contou com a III e IV Sessões de Banners e com a I Sessão Oral de apresentação de trabalhos dos estudantes dos Programas de Pós-graduação do IFF, UFF e Uenf. Pelo IFFluminense, houve a apresentação de trabalhos dos estudantes dos Programas de Pós-graduação em Engenharia Ambiental (PPEA), Ensino de Física e Sistemas Aplicados à Engenharia e Gestão (Saeg).

 O aluno do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física e professor da rede estadual, Argeu Luiz Russo, apresentou trabalho sobre a utilização de simuladores educacionais (software) voltados ao conceito de termodinâmica/calorimetria, como mediadores de aprendizagem, em turmas de 2.º ano do ensino médio. O trabalho, realizado em conjunto com o estudante Henrique Almeida, foi orientado pela professora Cristine Ferreira.

“Utilizamos os softwares para reproduzir experimentos que não temos como fazer em sala de aula e ensinar aos alunos conceitos de termodinâmica e transformação de energia”, explica Argeu, revelando que a utilização dos simuladores torna as aulas mais dinâmicas para os estudantes. “Após o uso dos programas, percebi que os alunos conseguiram resolver os exercícios por conta própria, sem o meu auxílio, pois tinham entendido melhor os conceitos”, destaca Argeu.

 Iruam de Noronha, aluno do Mestrado em Engenharia Ambiental, apresentou, de forma oral, o trabalho intitulado “Instrumentos de Comando e Controle Associados aos Riscos e Danos Ambientais Causados por Vazamento de Óleo”, orientado por Maria Inês Ferreira, que abordou o histórico de alguns acidentes de derramamento de óleo, que originaram instrumentos de prevenção e mitigação dos impactos de acidentes e uma postura reativa com relação à implementação de políticas regulatórias. 

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