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Educação de Jovens e Adultos
Mesa de abertura do I Colóquio EJA-EPT defende a ampliação da política pública
Orquestra de Flautas Barrocas do Campus Campos Guarus (Fotos: Divulgação/IFF)
A Orquestra de Flautas Barrocas do Curso de Licenciatura em Música do Campus Campos Guarus do Instituto Federal Fluminense abriu os trabalhos tornando, a cada peça executada, o ambiente ainda mais acolhedor às ideias de extrema necessidade de expansão da Educação de Jovens e Adultos (EJA), na proposta de um Ensino Profissional e Tecnológico (EPT).
Anfitrião do evento, o diretor-geral do IFF Campus Campos Centro, Carlos Augusto Boynard, reafirmou o compromisso da unidade com a proposta, ressaltando que o campus não pode ficar fora da oferta desse tipo de curso. "Tem vaga, o Campos Centro quer participar, por maior que seja a dificuldade".
Para o pró-reitor de Ensino do Instituto, Paulo Vitor Vidal Aguiar, "antes de mais nada, é um movimento de resistência, é aceitar que isso não será definidor da sua trajetória", disse referindo-se aos estudantes que precisaram deixar a escola e que agora buscam na EJA uma nova oportunidade na vida.
A coordenadora Pedagógica do Projeto EJA-EPT, Saionara Rosa da Cruz, representando a coordenação geral do EJA-EPT, apresentou um panorama da ação exitosa do programa no Instituto Federal Fluminense e ressaltou o compromisso da ação com seu público-alvo, os estudantes inscritos no programa: "vocês são a razão de cada esforço, de cada sonho que insistimos em sonhar juntos. Cada rosto, cada história que vimos florescer aqui é prova viva de que a EJA-EPT é mais que uma política, é um projeto de vida".
O reitor do IFFluminense, Victor Saraiva, revelou uma percepção de conquistas, mas também do quanto ainda há para ser feito. “A gente sente o quanto está apoiado e o quanto a gente ainda precisa continuar com essas ações, para atender à nossa comunidade, numa política que é de nação, de estado”.
A pesquisadora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), Vania Nobile, entende que na ampliação em curso do número de institutos federais, também se faz necessário aumentar a oferta da EJA-EPT. “É isso que nós queremos: trazer esse estudante trabalhador de volta para a escola e transformar, de alguma maneira, a sua vida”.
O professor e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Miguel González Arroyo, ministrou a conferência magna intitulada: “Por uma escola de nós: a EJA-EPT como projeto de justiça social”.
Veja AQUI a programação do Colóquio.
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Vania Nobile, Victor Saraiva e Paulo Vidal |
Saionara Rosa, Thatiane Medeiros e Carlos Boynard |
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