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Reditec 2018
Mesa-redonda discute políticas de inclusão na Rede Federal
Debate ressaltou a importância do fortalecimento das políticas de inclusão na Rede Federal (Fotos: Alexandre Willian - IFF)
"Não é só cumprir a lei pela lei, mas pela essência da nossa rede, que é de inclusão e diversidade", assim Sarah Marques, servidora do Instituto Federal Fluminense (IFF), ressaltou a importância do fortalecimento das políticas de inclusão no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Sarah participou como relatora da mesa-redonda: Políticas Públicas voltadas para Inclusão na Rede, realizada na tarde do terceiro dia, 13, da Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec).
Na abertura do evento, o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Almada, agradeceu ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) pela sensibilização em aceitar a proposta de inclusão dessa mesa-redonda na programação da Reditec.
Durante o momento, João Ricardo Figueiredo, diretor-geral do Instituto Benjamin Constant e o diretor-geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Marcelo Cavalcanti, apresentaram as possibilidades de parcerias com as instituições de ensino da Rede. João Ricardo sugeriu ainda a criação de uma câmara técnica de Educação Inclusiva no Conif, em virtude da capilaridade e potencialidade da Rede.
O assessor especial do Núcleo Estruturante de Inovação (Nepi), vinculado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec), Franclin Costa, fez um resgate da lei de criação dos Institutos Federais, a Lei n.º 11.892/2008, cuja base é a emancipação do cidadão, por meio da geração de trabalho e renda, além do desenvolvimento socieconômico local e regional. Ele reforçou ainda que quanto à inclusão, a palavra-chave é parceria, e que a Rede deve fortalecer a integração e compartilhar as experiências exitosas.
O servidor Vanderson Pereira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), também participou como relator da mesa-redonda e destacou o papel dos deficientes na construção do diálogo e das políticas institucionais. "Nada sobre nós, sem nós", frisou. Além disso, ele enfatizou que sem a participação dos principais sujeitos, a discussão fica nula.
Participaram também: a pró-reitora de Extensão do IFRJ, Cristiane Oliveira, como mediadora, e a diretora de Gestão Estratégica do Cefet-RJ, Ursula Maruyama.
Mesa-redonda sobre ações afirmativas
Dando continuidade, foi realizada a mesa-redonda: Ações Afirmativas na Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cuja discussão foi centrada na necessidade de uma educação voltada para cidadania, com respeito à diversidade, independente de gênero ou raça.
Nesse momento, eles debateram também sobre a importância de implantar as leis já existentes. O professor João Batista Botelho, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), reiterou reflexões já existentes, de que não adianta a concepção de uma política, se ela não for efetivada pelos sujeitos institucionais, é necessário materializar esses moldes;
Essa mesa foi composta, ainda, pela palestrante Moema Lima, professora do Instituto Federal de Brasília (IFB); mediada pelo professor Edy Lawson Santos, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ); e com a relatoria da professora Fernanda Piccolo, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e da assistente social Amanda Azevedo, do Instituto Federal Fluminense (IFF).
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As fotos do evento podem ser acessadas AQUI.