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Mostra de Extensão Uenf-UFF-IFF-UFRRJ é marcada por diversidade de projetos e rodas de conversa

por Por Dayanne Maia / Comunicação Social da Reitoria publicado 15/10/2025 18h26, última modificação 20/10/2025 15h45
Centro de Convenções da Uenf, em Campos-RJ, tem dia repleto de atividades com apresentação de projetos em diferentes formatos.
Mostra de Extensão IFF-Uenf-UFF-UFRRJ é marcada por diversidade de projetos e rodas de conversa

Estudantes das quatro instituições organizadoras apresentam seus projetos (Foto: Divulgação/IFF)

 O segundo dia de programação da XVII Mostra de Extensão Uenf-UFF-IFF e IX da UFRRJ movimentou o Centro de Convenções da Uenf, em Campos-RJ, na terça-feira, dia 14 de outubro. Estudantes e coordenadores apresentaram os projetos de extensão desenvolvidos em suas instituições, nos formatos oral, banner e circuito livre. 

 O dia também foi de rodas de conversa para apresentação das ações dos seguintes programas: Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), Núcleo de Arte, Cultura e Educação (Nasce), Núcleo de Gênero, Diversidade e Sexualidade (Nugedis), e Centros de Memória.

Inclusão Digital para Mulheres com mais de 60 anos 

 No Campus Bom Jesus do Itabapoana, o projeto “Capacitação Digital para Mulheres 60+” oferece Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) para que mulheres da comunidade externa consigam utilizar celulares e computadores para realizar tarefas como envio de e-mails, acessar aplicativos de bancos, fazer compras online, utilizar redes sociais, produzir documentos e organizar fotos e arquivos, entre outras atividades. 

 Coordenado pela professora Ana Mara de Oliveira, o projeto foi apresentado no formato oral pelas bolsistas Joana Felizardo e Vitória Graciano, do 5º período do Curso de Bacharelado em Engenharia da Computação. De acordo com dados apresentados pelas estudantes, apenas 24% das pessoas com mais de 60 anos usam a internet regularmente, e mulheres idosas enfrentam dupla exclusão: por idade e gênero. 

 “Após o primeiro módulo do projeto, 100% das participantes relataram aumento da confiança digital e 80% passaram a usar os aplicativos de banco sozinhas”, destacou Joana, acrescentando que o curso promoveu inclusão, autonomia e empoderamento digital. 

Estudante de Itaboraí apresenta trabalho no formato de pôster Bolsistas apresentam projeto de inclusão digital para mulheres com mais de 60 anos

Experimentando Ciências no Campus Itaboraí

 O projeto, apresentado no formato de pôster pelo estudante João Pedro Ferreira, do 2º período do Curso Técnico em Química, sob a coordenação dos professores Aline Farias e Wanderson Amaral, promove interação entre o IFF e a comunidade externa, com foco na popularização e desmistificação da Ciência. 

 “O objetivo principal é dar mais visibilidade ao campus, reduzindo a desigualdade quanto ao conhecimento e ao ensino, mostrando na prática e na teoria o nosso dia a dia. Nas nossas apresentações para estudantes a partir do Ensino Fundamental e para a comunidade, fazemos experimentos simples, que são fáceis de entender e também podem ser comuns no cotidiano”, destaca o bolsista. 

Valorização da Cultura Afro-brasileira em Quissamã 

 A roda de conversa do Neabi, mediada pela diretora de Políticas de Formação Integral do IFF, Josemara Pessanha, contou com a participação de diversos campi e abordou temáticas como educação antirracista, diversidade, cultura, povos indígenas e visibilização das comunidades quilombolas. 

 O professor de História do Campus Quissamã, Wallace da Silva Melo, destacou o trabalho do Neabi “Dona Cheiro” e a valorização da cultura afro-brasileira no município, especialmente em relação ao resgate do relacionamento do IFF com a comunidade quilombola Machadinha.

 Wallace explicou que o IFF está ampliando os espaços para ouvir, aprender e dialogar com essa comunidade. “Nesse sentido, a gente colocou como objetivo esse ano trabalhar a valorização da cultura afro de Quissamã. Temos o Jongo, que é uma dança muito reconhecida de Machadinha, o Fado, que é uma dança que tem sofrido com o processo de envelhecimento dos praticantes, além dos Bois Pintadinho, Malhadinho e Bumbá, que são uma tradição também de Quissamã". 

 O professor ressaltou, ainda, que o Neabi pretende levar moradores da Machadinha para participar de atividades no IFF, além de buscar a ampliação da presença acadêmica deles, para que possam pleitear vagas de estudantes nos cursos técnicos do Campus Quissamã, que atualmente conta com apenas um estudante dessa comunidade. 

Roda de Conversa do Neabi Roda de conversa do Neabi

 

Com o tema “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, o evento prossegue até quinta-feira, dia 16, com uma programação diversificada, que além dos trabalhos de extensão, conta com palestras e apresentações culturais. Veja a programação completa AQUI.

 

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