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Nova Regulamentação Didático-pedagógica do IFF está em fase de elaboração
Documento que regulamenta vida acadêmica está sendo construído nesta primeira fase por cerca de 80 representantes de campi divididos em 20 Grupos de Trabalho.
Grupos de Trabalho estão construindo a nova Regulamentação Didático-pedagógica (RDP) do Instituto Federal Fluminense. A ação, iniciada no início de agosto, conta com a participação de cerca de 80 representantes dos campi do IFF.
O documento é de interesse dos estudantes ao conter procedimentos aos quais eles ficam submetidos ao longo de sua vida acadêmica, tais como avaliação, matrícula, certificação e transferência; e também envolve os gestores de ensino, servidores técnico-administrativos, professores e demais membros da comunidade acadêmica, como pais e/ou responsáveis por alunos.
“A RDP define direitos, deveres e regras institucionais para que os procedimentos didático-pedagógicos sejam realizados, garantindo, neste sentido, isonomia, padronização e transparência”, esclarece Cátia Cristina Brito Viana, diretora de Desenvolvimento Pedagógico da Pró-reitoria de Ensino (Proen).
Os membros dos 20 GTs, indicados pelos diretores de Ensino e nomeados por Portaria Institucional, terão até 30 dias para construir os textos temáticos que irão compor o documento final. Após este prazo, a Proen e a Câmara de Ensino irão estruturar e consolidar os conteúdos, dando sequência aos trâmites para aprovação. O cronograma de execução será definido pela Câmara de Ensino em reunião agendada para a segunda quinzena do mês de agosto.
De acordo com Cátia, a concepção estrutural da nova Regulamentação vai priorizar os diversos procedimentos acadêmicos, desde o acesso, a matrícula, até a certificação dos estudantes. “Já temos estabelecidas as bases legais e documentos internos, como o Projeto Político-pedagógico Institucional (PPI), que apontam e definem conceitos que devem ser considerados para a nova RDP”, explica.
A necessidade da reformulação vem de novos procedimentos que passaram a ser adotados ao longo de quase oito anos da última publicação da RDP. “Muitos destes advindos de novos cursos que trouxeram abordagens e perspectivas pedagógicas que culminaram em ajustes didáticos e acadêmicos”, pontua a diretora. Um exemplo é a matrícula por componente curricular, procedimento que vem ocorrendo nos campi, mas que não está previsto na regulamentação atual, apesar de contar com documentos complementares dos campi que a normatizam.
Segundo Cátia, a construção precisa acontecer para que a RDP possa contemplar essas e outras mudanças que fazem parte de um processo dinâmico dentro da instituição. O prazo previsto para a publicação da nova Regulamentação Didático-pedagógica é dezembro de 2019.