Programa Certific em debate no IFF

 Com organização da Diretoria de Desenvolvimento de Políticas Emancipatórias e de Inclusão Social do Instituto Federal Fluminense, o Seminário Certific tem o objetivo de apresentar o Programa Nacional de Certificação e Reconhecimento de Saberes – Rede Certific, para os servidores de todos os câmpus, contando, ainda, com a participação de representantes da empresa LLX.

 “Este projeto resgata a vida, o conhecimento e saberes do trabalhador de forma que ele tenha segurança, conhecimento e liberdade para criar. O Certific é a possibilidade de uma responsabilidade sem precedentes e que a instituição vem construindo ao longo de sua história”, disse Suely Lemos, diretora de Desenvolvimento de Políticas Emancipatórias e de Inclusão Social, durante a abertura do evento.

 Logo após, a banda do projeto musical do câmpus Campos-Guarus, com alunos do curso de Eletrônica, coordenados pelo professor Saulo Nascimento, fez uma apresentação. O diretor do câmpus Campos-Centro, Jefferson Manhães, também deu as boas-vindas aos participantes e falou da importância do Certific.

 “É um programa estratégico para a educação profissional e tecnológica, pois atinge trabalhadores que não poderiam estar aqui no IFF. Junto com a EJA e o Pronatec, são avanços do amadurecimento e da concepção de educação desta instituição, pois o desenvolvimento de uma região só acontece se aqueles que mais precisam estiverem integrados como trabalhadores qualificados e autônomos”, ressaltou.

 A primeira palestra do Seminário contou com a participação do reitor, Luiz Augusto Caldas, que destacou o momento de integração. “É fundamental quando o IFF se reúne para discutir e pensar assuntos como este, pois precisamos do engajamento e comprometimento das pessoas em relação à educação de jovens e adultos e programas como o Certific para que possamos cumprir nosso papel como instituição pública de ensino”, afirmou.

 Luiz Augusto abordou o tema “Certificação do trabalhador e o Certific como política pública”, ressaltando que “ao longo da história, as instituições de educação têm se revelado distantes do saber do trabalhador e uma iniciativa como este programa só é possível pensar a partir de políticas implementadas dentro de um contexto que aproxima o crescimento econômico do crescimento social. É direito do trabalhador, das pessoas, de pleitear uma formação qualificada”.

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