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Projetos de Extensão desenvolvidos na Uenf, UFF, IFF e UFRRJ são apresentados durante a XVI Mostra de Extensão
Cachorro taxidermizado com seus órgãos internos na exposição do projeto Educando para Preservar (Foto: Divulgação IFF).
Centenas de estudantes das instituições organizadoras da XVI Mostra de Extensão Uenf, UFF, IFF e VIII UFRRJ estão reunidos nesta semana no Centro de Convenções da Uenf para apresentar o andamento e resultados de seus projetos - 385 no total - que vêm sendo desenvolvidos dentro e fora do ambiente acadêmico.
Eles lotam o hall de entrada do Centro de Convenções com seus banners explicativos, exposições, além de salas para as apresentações orais, desde a segunda-feira, 21 de outubro.
Entre os 187 projetos do IFF, está o do estudante Gabriel de Azevedo Gasparelli, do Curso Técnico em Agropecuária do Campus Bom Jesus, orientado pelo professor Will Pereira de Oliveira, intitulado “Desenvolvimento da Avicultura Tipo Caipira nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense”.
“Estamos atendendo sete produtores rurais com orientações sobre infraestrutura, manejo, como melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos”, explica Gabriel. De acordo com a pesquisa, no estado do Rio de Janeiro a produção de aves é feita por produtores familiares como forma de subsistência com pouco ou nenhum conhecimento técnico. Sendo assim, o projeto visa capacitá-los e oferecer orientação técnica.
“A gente conversa com os produtores, lida com o receio deles explicando a possibilidade de diversificar a produção e explorar melhor a propriedade que eles têm com técnicas e conhecimentos que irão ajudá-los”, complementa Will.
O projeto da Uenf “Educando para Preservar” tem literalmente parado os visitantes da XVI Mostra de Extensão. Afinal, é impossível não chegar pra perto para ver jacaré, cobra, tamanduá, tartaruga e até cachorro com todos os seus órgãos intactos. A exposição de animais taxidermizados visita escolas da região com o objetivo de levar conhecimento e reflexão, além de suporte para aulas de biologia.
“A gente quer que as pessoas conheçam os animais da nossa região. Apresentamos as diferenças morfológicas, por exemplo, entre a tartaruga e o jabuti de forma a levar conhecimento e mudança de atitude”, explica a aluna do Curso de Medicina Veterinária, Derlaine Almeida Fernandes. Segundo ela, muitas das vezes as pessoas colocam o jabuti na água achando que é uma tartaruga, mas na verdade o bicho vive na terra. “O conhecimento leva à mudança de atitude para preservação e para ajudar a manter o equilíbrio ambiental”, complementa.
Os trabalhos de extensão podem ser visitados até quinta-feira, nos turnos da manhã, tarde e noite. Confira a programação completa no site do evento.
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