Proposta de política para a pesquisa aplicada

 A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica vem passando por um intenso processo de internacionalização. Estudantes de todo o Brasil, através do programa Ciência Sem Fronteiras, adquirem experiências em instituições estrangeiras durante um ano de estudos e retornam para o país com bagagem cultural e científica.

 Da mesma forma, professores estão tendo a oportunidade de vivenciar experiências em diferentes países e promover um intercâmbio de informações e ações. A proposta não é copiar modelos internacionais, mas, a partir dos conhecimentos adquiridos, gerar novas propostas adaptadas à realidade brasileira e local/regional.

 “O processo de internacionalização traz para o Instituto novas experiências e reflexões que nos fazem discutir a nossa própria identidade tendo o cuidado para não importar modelos prontos, e sim pensar o nosso papel na promoção da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão”, destaca o pró-reitor de Ensino do IFF, Carlos Marcio Lima.

 Nesse sentido, uma das principais questões é reforçar o conceito de pesquisa aplicada para que a instituição se aproxime cada vez mais da sociedade, sejam empresas, cooperativas, associações, entre outros segmentos.

 “Os Institutos Federais possuem um modelo singular em relação à educação profissional e tecnológica ao possibilitar uma formação ampla e integral do estudante, que poderá atuar em diferentes áreas do conhecimento. Nossa formação é muito sólida, contudo, precisamos avançar no envolvimento com a sociedade”, ressalta Carlos Marcio.

 A pesquisa aplicada, ao gerar conhecimento e inovação para aplicação prática visando solucionar problemas ou necessidades locais e/ou regionais, promove essa integração entre escola-sociedade. Ações nesse sentido já são realizadas na instituição a partir de aspectos culturais, ambientais e de desenvolvimento econômico, contudo, o que se pretende é avançar ainda mais ao ser estabelecida uma política para a pesquisa aplicada.

 O Colégio de Dirigentes – composto pelo reitor e diretores-gerais – irá encaminhar a proposta ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cenpe) para que o documento seja construído.

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(Publicada em 12/06/2014)