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Centros de Memória
Seminário aborda importância da preservação do patrimônio e da memória escolar
Da esquerda para a direita, Maria Lúcia, Rodrigo Rosseline, Larissa Manhães e Silvia Martínez (Foto: Divulvação/IFF)
“Preservar o patrimônio escolar não é apenas olhar para trás, é garantir que tenhamos um futuro possível enquanto sociedade democrática”, afirmou a professora e pesquisadora da Uenf, Silvia Martínez, durante o Seminário Memória e Patrimônio Escolar no Rio de Janeiro, realizado no dia 20 de agosto, no Campus Campos Centro.
O evento, promovido pela Coordenação de Políticas Culturais e Diversidade, ligada à Diretoria de Políticas de Formação Integral da Pró-reitoria de Políticas Estudantis do IFF, com os Centros de Memória dos campi da instituição, foi aberto pela pró-reitora Márcia Chrysóstomo e pelo diretor-geral do Campus Centro, Carlos Augusto Boynard.
“Esse momento é muito rico para a gente conhecer o que cada um vem fazendo no seu campus. É muito importante essa culminância, diálogo, onde a gente pode conhecer e propor. Nós desejamos que esse seminário seja um momento fértil para o debate e para o fortalecimento das ações em defesa da memória e do patrimônio”, destacou Márcia.
Troca de experiências e Desafios
Durante a mesa-redonda Memória e Patrimônio Escolar, mediada pelo coordenador do Centro de Memória Nilo Peçanha, do Campus Campos Centro, Rodrigo Rosseline, as palestrantes convidadas destacaram a importância e os desafios para a preservação da memória e do patrimônio escolar.
Silvia Martínez ressaltou que a preservação do patrimônio educativo, tanto o material, ligado a prédios, móveis, objetos, quanto o imaterial, que envolve práticas, memórias, narrativas e identidades, são um direito de cidadania. “Arquivos, museus e centros de memória são instrumentos fundamentais para que estudantes, professores e comunidades compreendam suas trajetórias, reconheçam suas identidades e constituam futuros mais justos e inclusivos”.
A coordenadora do Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, Larissa Manhães, citou os desafios para a preservação da memória, conservação e restauração de documentos que contam a história do município, região e de outras instituições, que são mantidos no Solar do Colégio, na Baixada Campista, edificado no século XVII por jesuítas. “A gente tem uma realidade nas instituições de memória que é de luta dia a dia. A gente tenta com muito pouco fazer o que consegue pelo nosso acervo, mas também por outras instituições de memória que são criadas aqui na cidade”, afirmou Larissa.
A coordenadora do projeto Memórias e História da Educação Profissional e Tecnológica do Centro Paula Souza, do estado de São Paulo, Maria Lúcia Mendes, compartilhou os projetos, publicações e a experiência de criação dos centros de memória das escolas técnicas e faculdades tecnológicas da instituição.
A programação do Seminário contou, ainda, com a mesa-redonda Agir com o Patrimônio e a Memória da Educação, e uma reunião interna com os Centros de Memória e projetos que atuam com a memória no IFF, voltada a coordenadores e bolsistas, para compartilhamento do trabalho que tem sido feito nos campi e planejamento de ações futuras.

Márcia Chrysóstomo e Carlos Boynard, durante abertura do Seminário (Foto: Divulgação/IFF)