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Mesa-redonda
Seminário do Mestrado Profept debate o Programa Future-se
Gestores e ex-dirigentes da Rede Federal apresentaram suas reflexões sobre os temas do Seminário
O Programa de Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (Profept) promoveu um seminário para debate dos temas Financiamento Público da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) Brasileira e repercussões na Rede Federal, Programa Future-se e Política Neoliberal e o Governo Atual. O evento reuniu gestores, mestrandos e servidores do IFF na manhã desta quinta-feira, dia 26 de setembro, no auditório da Reitoria.
O Seminário de Bases Conceituais em EPT contou com a participação do reitor do IFF, Jefferson Manhães de Azevedo, do professor e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, do ex-reitor do IFF, Luiz Augusto Caldas, do pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação do Instituto, Vicente de Oliveira, e do coordenador do Profept, José Augusto Ferreira.
Os convidados apresentaram suas reflexões acerca dos temas em debate, especialmente sobre o Programa Future-se, anunciado em julho deste ano pelo Ministério da Educação (MEC). Em sua fala, Jefferson apresentou dados de desempenho e de investimentos públicos e privados na educação brasileira e de diversos países desenvolvidos que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (ODCE).
O reitor propôs uma reflexão sobre alguns pontos propostos pelo Future-se, especialmente os Fundos de Investimento, que preveem financiamento de fundos de direito privado, e as Organizações Sociais (OS), associações privadas que recebem recursos do Estado para prestação de serviços como saúde e educação. “O grande eixo do debate está na autonomia administrativa das instituições federais de ensino”, pontuou.
Roberto Leher destacou a importância do debate e das instituições federais de educação. “As nossas instituições são civilizatórias, são referência na pesquisa, na forma objetiva e rigorosa de conhecer o mundo, os problemas sociais, ambientais, as questões relativas à nossa interação com a natureza e, por tudo isso, são hoje instituições muito necessárias para o futuro do país”, ressaltou o professor, acrescentando que “esses debates são preciosos porque, justamente, mantém acesa a chama das nossas instituições, que têm um compromisso ético com a ciência, com a cultura, com a tecnologia e, sobretudo, com um horizonte de tempo que assegure o bem viver a todos que tem um rosto humano”.
Ao final das explanações foi aberta a oportunidade para que os mestrandos e servidores fizessem questionamentos e tirassem suas dúvidas sobre os temas debatidos.
O Programa – de acordo com o MEC, o Future-se busca o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Essas ações serão desenvolvidas por meio de parcerias com organizações sociais. Segundo o ministério, a adesão ao Programa é voluntária.