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Capacitação

Servidores do IFF participam de curso sobre métodos de Heteroidentificação

por Comunicação Social da Reitoria publicado 21/06/2023 14h42, última modificação 10/10/2023 13h19
O curso foi ministrado por dois servidores do IFRS e contou com 61 participantes.
Servidores do IFF participam de curso sobre métodos de Heteroidentificação

Durante o curso foram abordados conceitos de raça e etnia (Fotos: Tiago Quintes/IFF)

 Servidores e estudantes do IFF, além de membros da comunidade externa (voluntários) que compõem a Comissão de Heteroidentificação do Instituto Federal Fluminense participaram da “Capacitação em procedimento e métodos de heteroidentificação: experiências do IFRS nas políticas de ações afirmativas étnico-raciais”, realizada no dia 20 de junho, no auditório da Reitoria.

 O curso, promovido pela Escola de Formação em atendimento a uma demanda da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação do IFF, contou com 61 participantes e foi ministrado pela técnica em assuntos educacionais, Alba Cristina Couto, e pelo diretor de Assuntos Estudantis, Neldy Demichei, ambos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).  

 O objetivo foi capacitar os participantes das comissões de ingresso de estudantes, servidores e membros da Comissão de Heteroidentificação do IFF para identificar fenotipicamente as pessoas que querem ingressar na instituição, por meio de processos seletivos e concursos, pela política de cotas, e se autodeclararam negras de cor preta ou negras de cor parda.

 De acordo com Alba Cristina, que foi responsável pela Assessoria de Relações Étnico-Raciais e atuou na Comissão de Heteroidentificação do IFRS, durante o curso foram abordados os conceitos de raça, etnia, política de ação afirmativa e a importância de heteroidentificar como garantia de direitos.

 “A gente acredita que em defesa do acesso de direito da população negra, a heteroidentificação é uma parte dos processos seletivos e uma parte importante de fiscalização da política de ação afirmativa. Sem a heteroidentificação a gente corre o risco de fraudes e inscrições que podem implicar no não acesso das pessoas que de fato têm direito a essa política. Então, para nós, é fundamental discutir raça, cor, marcas da cor e acesso ao direito negado historicamente para essas populações”, ressalta Alba Cristina.

 


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