Notícias

Futuro sustentável

Unidades do IFF começam a receber módulos de energia solar

por Comunicação Social da Reitoria publicado 01/12/2020 16h47, última modificação 10/10/2023 13h00
Implantação de sistemas vai ao encontro das necessidades atuais por energias mais limpas e sustentáveis, além de gerar economia.
Unidades do IFF começam a receber módulos de energia solar

Usinas serão instaladas ou ampliadas em todas as unidades do Instituto (Foto: Campus Cabo Frio).

 As unidades do Instituto Federal Fluminense começaram a receber neste mês de novembro os módulos para implantação ou ampliação de seus sistemas de energia solar fotovoltaicos. Ao todo, o instituto adquiriu 1852 módulos em um investimento no valor de R$ 3.212.555,29. A proposta do Núcleo de Sustentabilidade do IFF foi aprovada pelo Colégio de Dirigentes que definiu a instalação das usinas em todas as unidades do Instituto.

 Atualmente, o IFF gasta o valor de R$ 6.110.000,00 em contas de luz por ano e, com a instalação de todo o sistema, está prevista uma economia de 11% nos gastos com energia elétrica. “A economia gerada pode ser reinvestida de diversas maneiras, pode ser aplicada para ampliar as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, por exemplo”, explica o professor do IFF e fiscal de contrato da Reitoria, Jonathan Velasco da Silva.

 Em algumas unidades, como o Polo de Inovação Campos dos Goytacazes, as novas instalações irão representar 100% de economia, tornando-o autossustentável na produção de energia limpa. O Polo já vem investindo em sistemas de geração eólica e fotovoltaica; no Campus Avançado Cambuci, a expectativa é de que represente uma economia de 85%. “Na Reitoria de 60%, Quissamã de 22%, e nos demais campi entre 5 e 10%”, complementa Jonathan.

 Até o momento, já chegaram 1152 módulos na instituição, sendo 144 em cada um dos seguintes campi: Cabo Frio, Itaperuna, Guarus, Quissamã, Macaé e Bom Jesus, além de 288 no Campos Centro. Quanto aos demais módulos, para atender as unidades de São João da Barra, Polo de Inovação, Reitoria, Maricá, Cambuci e Pádua, a previsão de chegada é janeiro de 2021. 

 O reitor do IFF, Jefferson Manhães de Azevedo, destaca que a ação está sintonizada com o futuro e uma agenda internacional do desenvolvimento sustentável. “Existem três aspectos que uma ação desta natureza pode impactar em nossa instituição: o primeiro é o aspecto econômico, pois vamos usar uma energia renovável, não poluente e que, de fato, vai trazer economia no custeio da nossa instituição; o outro aspecto importante é que estes sistemas servirão também como um laboratório experimental para os cursos do IFF, onde os alunos poderão ter acesso a essa tecnologia em funcionamento; e o terceiro aspecto é do exemplo, em que os estudantes e a comunidade do entorno estarão em contato com um tipo de energia que é, de fato, a energia do futuro”.