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Alunos do Campus Bom Jesus assistem às paraolimpíadas

por Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana publicado 23/09/2016 11h57, última modificação 23/09/2016 12h05
Grupo foi ao Engenhão, no Rio de Janeiro, para assistirem às provas de atletismo, por meio de iniciativa do Napnee.
Grupo aprovou a experiência

Objetivo da viagem foi promover a inclusão e interação entre os alunos.

A ida ao Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro, já é considerada um marco para o Campus Bom Jesus do Itabapoana. Organizada para atender os alunos do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napnee), a excursão foi um meio de promover a integração entre os estudantes, além de permitir o contato com as Olimpíadas e modalidades paraolímpicas. O grupo composto por 39 pessoas, entre alunos e servidores do campus, foi ao Rio no dia 16 de agosto.

Esta foi a primeira vez de muitos do grupo em um estádio e eles se impressionaram com a estrutura do lugar. Mas o que mais chamou a atenção dos alunos foi o desempenho dos atletas paraolímpicos, que surpreenderam com os exemplos de superação e empenho. “Eles vivenciaram uma experiência fora do padrão, 'fora da caixinha', que seriam os esportes tradicionais. Com esse contato, eles vão perceber a importância dos esportes paraolímpicos para o nosso país”, avalia a coordenadora do Núcleo, Christyane Bisi, que também destaca o valor desta experiências para os alunos Napnee. “Vimos que não temos porque criarmos um sentimento de pena, porque cada um desenvolve a habilidade em que é melhor. Os alunos saíram de lá impactados com isso, se questionando como uma pessoa que não possui as pernas, por exemplo, consegue se locomover tão bem em uma cadeira de rodas”.

A interação e o acolhimento dos alunos atendidos pelo Napnee pelos demais alunos do campus foi um dos maiores benefícios obtidos com a excursão. A aluna Roberta Gomes, que é surda, demonstrou grande satisfação com a viagem e até ensinou um pouco de Libras aos colegas. “A Roberta saiu de lá em estado de graça e sua mãe agradeceu muito à escola pela acolhida, pelo trabalho que todos os professores e servidores têm desenvolvido com ela. Às vezes a gente pensa que por conviver com uma pessoa surda, mal sabendo libras, não conseguimos nos comunicar. Mas a gente conseguiu se comunicar muito bem, brincamos, foi muito gratificante”, conta Christyane.

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Comunicação Social do Campus Bom Jesus do Itabapoana